Um dos desportos com mais praticantes em Portugal – a Columbofilia – vai ter, este ano, novas regras: a Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC) vai implementar o controlo antidoping na modalidade, para cumprir exigências desportivas que visam assegurar a equidade competitiva em todas as provas nacionais. É comum ver associada à qualidade desportiva dos pombos correio a necessidade de os suplementar, tendo em vista otimizar a respetiva prestação competitiva. Mas nem todos os suplementos são autorizados e é neste âmbito que a FPC vai atuar. “Antecipando a própria legislação, a Federação tinha já dado, em 2010 e 2011, os primeiros passos para introduzir o controlo antidoping”, adianta o presidente da FPC, José Tereso. Uma das principais dificuldades no processo foi o facto de nenhum laboratório português estar preparado para realizar o tipo de análises necessárias para este controlo. José Tereso explica como foi ultrapassada a questão: “Procurámos um laboratório na Bélgica, que neste momento faz já testes para diversos países europeus, no âmbito da columbofilia, que vai receber as amostras colhidas a pombos correio portugueses”. Espera-se que este controlo antidoping comece a funcionar com o início da época desportiva columbófila, que acontece a partir de março. Este foi um dos principais temas em discussão no colóquio “Suplementos alimentares: os úteis, os inúteis e os proibidos”, realizado no âmbito da 39ª Exposição Nacional e Pré-Ibérica de Columbofilia, que teve lugar entre os dias 12 a 15 de janeiro, nas Caldas da Rainha. Com 75 stands, passaram pela Expoeste cerca de 5 mil pessoas. A columbofilia é uma das modalidades desportivas com maior palmarés desportivo e que mais medalhas tem conquistado nas grandes competições internacionais, como é o caso das Olimpíadas, onde Portugal se sagrou, por várias vezes, campeão olímpico, a nível individual e por país.
Colóquio nas Caldas discutiu controlo antidoping na Columbofilia

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