Nas últimas décadas a população de idosos vem aumentando de maneira expressiva em todo o mundo, sendo indispensável a sua reintegração na sociedade. Atualmente começamos a identificar campanhas de incentivo ao exercício físico voltadas para esta crescente parcela da população, divulgadas principalmente pelos profissionais da área da saúde e pela imprensa seja ela falada ou escrita. Órgãos mundiais de saúde como o American College Of Sports Medicine (ACSM), American Heart Association (AHA) e Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam a prática regular e contínua de actividade física, visando resguardar a qualidade de vida, a socialização e a autonomia dos idosos, os quais são reconhecidos como promotores de grande número de benefícios psicológicos e fisiológicos para a saúde. Segundo o colégio americano (1998), a participação regular em atividades físicas, como exercícios aeróbicos e treino de força, promove respostas orgânicas favoráveis que contribuirão para um envelhecimento mais saudável. Além da manutenção da aptidão física, idosos inseridos nestes programas tenderiam a prolongar o tempo de incidência de diversas doenças crónicas e degenerativas como: hipertensão, diabetes, distúrbios cardíacos e moléstias osteomioarticulares, principalmente a osteoporose, que neste caso vem sendo classificada com grande mal deste século em mulheres, ainda mais quando o envelhecer vier acompanhado de hipocinesismo gerado pelo avanço tecnológico e hábitos alimentares inadequados. Outro aspecto interessante do exercício físico para idosos é a promoção do convívio social do indivíduo, reduzindo os problemas psicológicos como a ansiedade e a depressão comuns nesta idade. Frequência cardíaca de repouso e máxima, consumo máximo de oxigénio (VO2max), músculos esqueléticas, ossos, flexibilidade e a composição corporal, podem sofrer alterações fisiológicas frequentes com o envelhecer. Em indivíduos sedentários, o VO2max decresce 1% a cada ano após a terceira década de vida, e a força muscular dinâmica e isométrica sofrem reduções significativas após a quinta década. Outro grande benefício do exercício físico para pessoas idosas é o ganho de força e massa muscular, o que diminui a incidência de quedas e oferece autonomia para suas actividades de vida diária. Embora a idade por si só não seja um fator limitante para o treino, é prudente adotar uma abordagem mais gradual na prescrição de exercícios para indivíduos mais idosos através de um planeamento conjugando frequência, intensidade e duração do exercício, objectivando atingir o máximo dos resultados com um risco mínimo à saúde. Seguindo a recomendação de colégio americano, deve dar-se ênfase aos factores que resultem numa modificação permanente do estilo de vida e estimulem o exercício físico para o resto da vida, aliado a uma alimentação adequada a fim de atender as necessidades mínimas de nutrientes. Além da qualidade nutricional dos alimentos ingeridos pelos idosos, é primordial o controle calórico, ajustado ao gasto energético durante o exercício físico. Prof. Nelson Carvalho Mestre em Motricidade Humana Especialista em Metodologia do treino
Gerontomotricidade – o Idoso e o exercicio fisico
9 de Junho, 2011
Nas últimas décadas a população de idosos vem aumentando de maneira expressiva em todo o mundo, sendo indispensável a sua reintegração na sociedade. Atualmente começamos a identificar campanhas de incentivo ao exercício físico voltadas para esta crescente parcela da população, divulgadas principalmente pelos profissionais da área da saúde e pela imprensa seja ela falada ou […]
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