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Deputada socialista questiona dinheiro gasto na animação de Verão

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A deputada Luísa Arroz questionou a Câmara por causa do dinheiro gasto durante a animação de Verão, tendo recebido como resposta por parte de Fernando Costa uma argumentação de que a eleita pelo PS apenas valoriza aquilo que é realizado pela deputada. A socialista afirmou não compreender que “no relatório Verão Foz se gastam 16 […]
Deputada socialista questiona dinheiro gasto na animação de Verão

A deputada Luísa Arroz questionou a Câmara por causa do dinheiro gasto durante a animação de Verão, tendo recebido como resposta por parte de Fernando Costa uma argumentação de que a eleita pelo PS apenas valoriza aquilo que é realizado pela deputada. A socialista afirmou não compreender que “no relatório Verão Foz se gastam 16 mil euros em dj, cantores e festas, quando há um patrocinador que dá cinco mil euros”. “Espanta-me que a receita dos bares dê apenas mil e quinhentos euros. Espanta-me mais que a Festa Branca tenha apenas 800 euros de receita. Se gastamos 16 mil em festas sem contar com a logística, staff, montagem entre outras coisas, pelo menos esse dinheiro em receita deveríamos de obter. É que já temos 90 mil de prejuízos de todo a programação”, apontou. Perante estes factos Luísa Arroz perguntou “qual é a gestão de caixa na Festa Branca, na Festa do Luar e na Festa do 15 de Agosto, da Festa do Olá Semanário, na exploração dos bares, que apenas vêem aqui 400 euros”, questionou. A deputada interrogou ainda a opção da edilidade em gastar muito em “noites de Fados, em festas de Lounges, arraiais”, uma vez que será menor do que o investimento “em programas de projectos criativos dos jovens”. Hugo Oliveira, vereador responsável da Associação para o Desenvolvimento para a Juventude, entidade organizadora, apresentou o seu relatório de contas, tendo frisado que “há que esclarecer as contas até à exaustão, porque não quero que restem dúvidas quanto à utilização de dinheiros públicos”. Explicou que a receita dos bares “é de 1500 euros por todos os bares, para todas as festas” e quanto aos patrocínios esclareceu que “a Sodicel dá cinco mil euros em dinheiro e mais bebidas. Já a verba da venda dessas festas são 800 euros”, disse. Luísa Arroz deu a entender que “a Câmara não deveria de estar a patrocinar festas que são do âmbito privado” e que “não deve ser a autarquia a pagar a rentabilidade dos bares”. “Não faz parte das funções a Festa Branca, porque neste caso não é uma festa pública, porque não celebra a identidade caldense. Perante isto questiono porque se gastam 96 mil euros numa festa no Verão, na Foz do Arelho. É importante racionalizarmos os poucos recursos que temos e não usarmos em festas laranjas, perdão brancas”, afirmou, pedindo que a Festa Branca seja entregue a privados. O presidente da Junta da Foz, Fernando Horta, indicou que “os 96 mil euros do programa Verão Foz foram gastos em toda a animação de Verão, que foi repartida em acções na Foz do Arelho e na cidade das Caldas e não apenas na Festa Branca e na Foz do Arelho”. O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, criticou a deputada, dizendo-lhe que “se fosse a sua associação, as suas actividades, já eram importantíssimas. Num Mundo para a senhora não lhe interessa porque coincide com a actuação da Câmara, porque tudo quanto a Câmara faz, é tudo mau. Noutro Mundo a senhora vê o que lhe interessa e isso é bom”. A deputada após este discurso considerou que não havia argumentos para defender o ataque pessoal de que foi alvo.   Carlos Barroso

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