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Fiscalização no mercado mensal de Peniche provoca desagrado

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A PSP montou um cerco ao mercado mensal de Peniche e vendedores e compradores reclamaram por não poderem vender e comprar, respectivamente, durante mais de quatro horas que durou o bloqueio. Centenas de pessoas ficaram do lado de fora do recinto da feira mensal de Peniche, observando os agentes da PSP, SEF e elementos da […]
Fiscalização no mercado mensal de Peniche provoca desagrado

A PSP montou um cerco ao mercado mensal de Peniche e vendedores e compradores reclamaram por não poderem vender e comprar, respectivamente, durante mais de quatro horas que durou o bloqueio. Centenas de pessoas ficaram do lado de fora do recinto da feira mensal de Peniche, observando os agentes da PSP, SEF e elementos da Alfândega a fiscalizar todos os feirantes presentes no mercado. “Esta operação prejudica-nos porque o povo não pode entrar para o mercado. Nós pagámos 50 euros de terrado e não podemos vender”, desabafou um feirante. “Ninguém pode entrar ou sair. Está mal feito porque enquanto eles fiscalizam, o povo poderia entrar para comprar e nós vendermos. Assim estamos parados há mais de quatro horas sem ganhar dinheiro e os clientes da manhã já os perdemos. É só prejuízos com essas coisas”, lamentou outro feirante. “Nunca se viu uma coisa assim. Estamos numa feira e os clientes têm de estar fora do recinto a observar este espectáculo. Parecemos uns bichos. Compreendemos e justifica-se a fiscalização, agora esta decisão de ninguém entrar ou sair é uma pouca-vergonha”, manifestou. “Vamos pedir uma reunião ao presidente da Câmara para não pagarmos o terrado ou então que nos deixem fazer um mercado em Dezembro, porque já não o fazemos para não prejudicar o comércio tradicional de Peniche, mas estas acções feitas desta forma também nos prejudicam”, argumentaram os vendedores. Do lado dos compradores também houve desabafos muito contundentes em relação à operação das autoridades. “São quase onze horas e estou aqui desde as oito da manhã e não me deixam entrar. Não podemos entrar. Esta como é a ultima feira do ano, vinha comprar as prendas de Natal, agora desta forma não sei se fico aqui à espera”, disseram algumas compradoras. Da parte da PSP, o comando de Leiria divulgou um comunicado onde esclarece que a operação, intitulada “Operação Especial de Prevenção Criminal” se realizou no âmbito do combate ao crime no recinto da feira mensal, no período compreendido entre as 8h45 e as 11h15, do dia 26 de Novembro. A PSP mobilizou agentes da esquadra de Peniche e outros serviços do Comando Distrital de Leiria e a Unidade Especial de Polícia, em colaboração com a ASAE, o SEF, Alfândega de Peniche, Câmara Municipal de Peniche e Protecção Civil. Na operação estiveram envolvidos 155 elementos dos quais 132 pertenciam ao efectivo da PSP, que fiscalizaram cerca de 100 feirantes, tendo dois deles, do sexo masculino, com 51 e 62 anos, sido detidos por posse de arma de fogo, em local proibido, apesar destas armas, estarem devidamente legalizadas e manifestadas por possuírem licença de uso e porte de arma. Da operação resultou a apreensão dos dois revólveres e uma arma branca. Catorze bancas foram fiscalizadas, das quais nove foram identificadas por crimes de contrafacção. Nas restantes bancas os seus proprietários abandonaram o local de venda. Neste âmbito foram apreendidas 1280 peças de vestuário e 130 pares de calçados num valor comercial de 31.075 euros. Foram elaborados três autos de notícia por contra-ordenação, sendo que dois foram por falta de inspecção e um por falta de seguro. Onze estrangeiros foram identificados, dos quais dois foram notificados. Um terá mesmo de abandonar voluntariamente o Território Nacional e outro terá de comparecer no SEF. Carlos Barroso

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