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São Martinho do Porto acolhe Procissão do Senhor dos Passos

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A vila de São Martinho do Porto deu início às cerimónias da Semana Santa, com a realização da Procissão do Senhor dos Passos presidida pelo prior Joaquim Vieira Gonçalves, e com o Sermão do Encontro, proferida pelo padre Abel Ferreira, no passado dia 25, acolhendo mais de 400 cristãos ao longo do trajeto. Em terra […]
São Martinho do Porto acolhe Procissão do Senhor dos Passos

Cerimónias religiosas em São Martinho

A vila de São Martinho do Porto deu início às cerimónias da Semana Santa, com a realização da Procissão do Senhor dos Passos presidida pelo prior Joaquim Vieira Gonçalves, e com o Sermão do Encontro, proferida pelo padre Abel Ferreira, no passado dia 25, acolhendo mais de 400 cristãos ao longo do trajeto. Em terra de grandes tradições cristãs, e ao som de cornetas e tambores entoados por soldados romanos em recriação histórica, as centenas de fiéis percorreram as ruas tortuosas de São Martinho do Porto, semelhantes às sombrias ruas de Jerusalém, a fim de celebrar a Paixão de Cristo, recordando o sofrimento que antecedeu a sua morte e posterior ressurreição. O padre Abel Ferreira, responsável da Vigararia Caldas da Rainha-Peniche, proferiu o Sermão do Encontro no Largo Vitorino Fróis, desafiando os cristãos a refletirem sobre o verdadeiro significado do acontecimento religioso. “Ao terminar a Quaresma, nesta procissão dos passos celebramos a Paixão de Cristo, será apenas repetir um teatro do passado, apenas recordar consentimentos mais ou menos piedosos daquilo que há 2000 anos se passou; celebramos sim alguém que hoje está vivo, presente no meio de nós e vem ao nosso encontro, Jesus Cristo aqui representado nestas figuras, na cruz carregado neste andor”. “Celebrar Cristo que livre e radicalmente caminha para a Cruz não pode ser motivo de pieguice”, segundo o sacerdote, para quem a fé e esperança dos cristãos não podem se concentrar apenas na cruz, os crentes são chamados a viver a partir da ressurreição, através de Domingo de Páscoa. “Nós acreditamos num Deus vivo, seguimos um Deus de vivos e não de mortos”, salientou o padre Abel. O pároco das paróquias de A-dos-Negros, A-dos-Francos e Landal questionou os cristãos revelando que Jesus abraça de livre vontade com entusiasmo a vontade do Pai. “Hoje cada um de nós aqui presente o que é que fez à sua cruz? Tentou pô-la para trás das costas, revoltou-se contra ela, tentou dizer que a culpa é de Deus por esta cruz que cada um de nós carrega, ou abraçou-a?”, interrogou. Enquanto os andores se encontravam simbolizando o encontro de Jesus com Maria, o sacerdote no seu sermão testemunhava a relação intensa maternal, referindo que apesar de tudo, o cordão umbilical que biologicamente os ligou ainda não tinha sido totalmente cortado, “por breves trocas de olhares, neste caminho de dor, Ela O conforta, assegurando-lhe que está com Ele, embora sem levar a cruz ao ombro, Ela carrega com Ele todo o seu sofrimento”, relatou o padre Abel realçando que a dor da perda do Filho feriu brutalmente o coração de Maria. “Cristo Ressuscitado é a resposta esperada, a confirmação da certeza há muito sabida no coração daquela que nunca deixou de acreditar e que é bem-aventurada por todas as gerações”, manifestou ainda o presbítero, certificando que Maria foi aquela que primeiro aceitou fazer a vontade de Deus e que com o seu ‘Sim’ mudou a história humana, sendo por isso a primeira portadora da grande novidade – “a vida venceu a morte, Jesus está vivo e ressuscitou”. O padre Abel concluiu o seu sermão dando o testemunho da Mãe de Deus, para que sirva de exemplo para a vida concreta dos cristãos: “Maria compreendeu o mistério que cercou a ressurreição de Jesus e ensina-nos a compreendê-lo, mostrando a atualidade daquele acontecimento perdido num túmulo de Jerusalém e que continua hoje a acontecer, silenciosa e gloriosamente, em cada vida que renasce, não da morte física, mas da morte do pecado”. Este evento religioso teve uma organização conjunta entre a Paróquia de São Martinho do Porto, Câmara Municipal de Alcobaça, Junta de Freguesia e Casa da Cultura José Bento da Silva, contou com a participação da Banda da Sociedade Filarmónica Maiorguense e foi apoiado pelos Bombeiros Voluntários e Agrupamento de Escuteiros da vila. As celebrações da Semana Santa em São Martinho do Porto permanecem até ao dia 8 de abril, Domingo de Páscoa, num programa marcado pelas celebrações de Domingo de Ramos com a respetiva bênção e procissão, e do Tríduo Pascal. ?João Polónia

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