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Abraço aos hospitais juntou duas mil pessoas

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Depois do abraço em torno do hospital distrital e do hospital termal, as grandes decisões nas Caldas nunca mais poderão passar sem que a população seja ouvida. Esta é uma das conclusões de uma manifestação pacífica que juntou mais de duas mil pessoas em torno dos dois hospitais, exigindo a sua manutenção de especialidades. Este […]
Abraço aos hospitais juntou duas mil pessoas

Depois do abraço em torno do hospital distrital e do hospital termal, as grandes decisões nas Caldas nunca mais poderão passar sem que a população seja ouvida. Esta é uma das conclusões de uma manifestação pacífica que juntou mais de duas mil pessoas em torno dos dois hospitais, exigindo a sua manutenção de especialidades. Este abraço solidário, que teve a participação de elementos de todos os partidos, apesar de ter sido organizado pela oposição, e ainda de alguns médicos, enfermeiros e técnicos hospitalares que não foram abraçar, mas estiveram na parte de fora a assistir ao movimento, serviu para contestar a junção dos centros hospitalares Oeste Norte e de Torres Vedras. Nesta mesma noite, cerca de duas centenas de pessoas participaram na assembleia municipal em Torres Vedras para protestar contra o encerramento da urgência médico-cirúrgica. Também em Peniche decorreu a assembleia municipal local, onde várias pessoas estiveram presentes. Ao som de palmas e palavras de ordem os manifestantes dirigiram-se depois para o largo fronteiro ao Hospital Termal, onde se concentravam, às 21 horas, cerca de duas mil pessoas, segundo a organização. “O hospital é nosso” e “queremos o hospital” foram as palavras mais ouvidas num protesto pacífico que foi acompanhado pela PSP. Heitor de Sousa, ex-deputado do Bloco de Esquerda, presente na manifestação, afirmou que o seu partido continua a “reivindicar um hospital Oeste Norte novo” e considera que “esta reorganização só serve para afastar as pessoas do Serviço Nacional de Saúde”. Já o seu colega da concelhia das Caldas considerou que esta foi “das maiores manifestações de cidadania desde o 25 de Abril, o que demonstra que quando as reivindicações são justas as pessoas unem-se na defesa dos seus direitos”. Júlio Branco, um enfermeiro no hospital distrital, disse que não discutia “a necessidade de reorganização dos cuidados hospitalares, mas discordamos desta visão puramente economicista que parece existir, quando o que se devia discutir era uma reorganização que incluísse a criação de uma unidade local de saúde”. António Curado, do Conselho da Cidade, movimento de cidadania das Caldas, ficou muito satisfeito com o abraço. “Sabia que iria estar muita gente, mas nunca pensei que fossem tantas. Superou as minhas expectativas. Está dado o abraço completo ao hospital e aos cuidados hospitalares do Oeste”, disse o médico. “Não devemos de ir para Torres Vedras. Dói-me o coração”, afirmou uma mulher participante na manifestação. Fernando Costa, presidente da câmara das Caldas, não compareceu nesta iniciativa, ao contrário de Tinta Ferreira, vice-presidente, Hugo Oliveira, vereador do PSD, Delfim Azevedo, vereador do PS, Vítor Fernandes, deputado municipal do PCP, Manuel Isaac, deputado do CDS na Assembleia da República, e mais duas mil pessoas em representação de associações de cidadania ou simplesmente preocupados com as notícias e indecisão na questão hospitalar. Carlos Barroso

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