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PJ admite dificuldade em encontrar corpos se “Rei Ghob” não colaborar

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O inspetor da Polícia Judiciária que coordenou as investigações dos alegados quatro homicídios de ‘Rei Ghob’, admitiu que, se o arguido não colaborar, “dificilmente” os corpos serão encontrados. “Se o arguido não colaborar, dificilmente a Polícia Judiciária conseguirá saber dos corpos”, afirmou em tribunal o inspetor Joaquim Brilha, ao ser questionado pelo coletivo de juízes […]

O inspetor da Polícia Judiciária que coordenou as investigações dos alegados quatro homicídios de ‘Rei Ghob’, admitiu que, se o arguido não colaborar, “dificilmente” os corpos serão encontrados. “Se o arguido não colaborar, dificilmente a Polícia Judiciária conseguirá saber dos corpos”, afirmou em tribunal o inspetor Joaquim Brilha, ao ser questionado pelo coletivo de juízes sobre as alegadas provas que levam a PJ a estar convicta de que as quatro vítimas estarão mortas. À pergunta do juiz Rui Teixeira sobre se as vítimas estarão mortas, Joaquim Brilha respondeu: “Para mim é uma certeza”. “A investigação está encerrada exceto na localização dos cadáveres”, afirmou a inspetora Maria José Ramos, para quem “não há dúvidas de que se está perante homicídios e ocultações de cadáver”. Segundo a agência Lusa, sem os corpos, a prova considerada indispensável para confirmar os homicídios, a PJ juntou dados pedidos à operadora de telemóvel para ter informações relativas ao tráfego de comunicações e localizações dos telemóveis de Francisco Leitão (‘Rei Ghob’) e das vítimas Tânia Ramos (5 junho de 2008), Ivo Delgado (26 de junho de 2008) e Joana Correia (3 de março de 2010). Os inspetores Valter Lucas e Sérgio Cruz demonstraram no tribunal que “nos aparelhos onde foram inseridos cartões de telemóvel de Francisco Leitão funcionaram também os cartões de telemóvel dos três jovens”, fazendo do arguido o único suspeito. Entre 3 e 7 de junho de 2008, o cartão de telemóvel de Ivo funcionou num aparelho de Francisco Leitão, onde a 21 de junho desse ano entrou o cartão de Tânia Ramos. De 6 de fevereiro a 5 de março de 2010 o aparelho recebeu o cartão de Ivo Delgado e ainda um outro pertencente ao arguido para o envio de mensagens escritas de telemóvel (sms). Desde o seu desaparecimento, do aparelho telefónico de Ivo Delgado é retirado o cartão e inserido o de Joana Correia de 4 a 18 de março de 2010. Ao contrário de Tânia Ramos e Ivo Delgado, cujas alegadas mortes remontam a 2008, período remoto em que as operadoras já não possuem dados, a PJ conseguiu determinar as localizações do arguido e de Joana Correia, no dia do seu desaparecimento, a partir dos respetivos telemóveis. Peniche e Óbidos são alguns dos concelhos apontados onde tendo estado a última vítima, Joana Correia, e o arguido, a 3 de março de 2010. Quanto ao homicídio de ‘Pisa Lagartos’ (1995), a PJ admitiu que existem “provas frágeis” que apontam para Francisco Leitão como o autor do homicídio. Amigo nega envolvimento “João da Roullote” desmentiu qualquer envolvimento nas mortes ou no descaminho dos corpos. O homem, de seu verdadeiro nome João Jacinto, negou no tribunal ter estado numa cabana, próximo das Caldas da Rainha, onde uma outra testemunha afirmara tê-lo visto, supostamente para ajudar a fazer desaparecer o corpo de Ivo Delgado. Este homem fora acusado na passada semana, por Mara Pires (outra das testemunhas do caso) de ter recebido o cadáver de Ivo Delgado, que, alegadamente, Francisco Leitão teria morto momentos antes dom uma barra de ferro. De acordo com a Lusa, o discurso de João da Roullote não foi convincente, tendo a juíza Maria Domingas feito diversas advertências, dizendo-lhe, nomeadamente, que “o senhor já se está a embrulhar”, “isso não faz sentido”, “isto é tudo irreal” e “nessa resposta a bota não bate com a perdigota”. A juíza Maria Domingas lembrou ainda que a testemunha viveu dois meses na casa-acastelada de Ghob, na localidade de Carqueja, Lourinhã, dando assim a entender que João Jacinto poderia estar a proteger o sucateiro.

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