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Água nas Caldas aumenta 10 por cento

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O PSD e CDS votaram favoravelmente a subida de dez por cento no preço da água nas Caldas. O PSD viabilizou a proposta vinda da Câmara. Já o CDS, ao fim de vários anos, parece que verá os Serviços Municipalizados cumprir a aplicação da tarifa familiar de consumo de água, uma proposta daquele partido. O […]
Água nas Caldas aumenta 10 por cento

O PSD e CDS votaram favoravelmente a subida de dez por cento no preço da água nas Caldas. O PSD viabilizou a proposta vinda da Câmara. Já o CDS, ao fim de vários anos, parece que verá os Serviços Municipalizados cumprir a aplicação da tarifa familiar de consumo de água, uma proposta daquele partido. O PS, PCP e Bloco votaram contra, argumentando que o aumento de dez por cento vai dificultar o custo de vida das populações. “A Câmara diz que Caldas é dos concelhos onde se paga a água mais barata do país, mas num artigo de 2 de Setembro de 2011 é dito o contrário. A Câmara onde se paga a água mais cara é Peniche. As Caldas está terceiro do distrito nesse artigo de um jornal de Leiria. Em relação ao saneamento é o segundo mais caro do distrito. E em conjunto, água e saneamento, é o terceiro mais caro do distrito. Esta informação que é dada sistematicamente de que somos o concelho onde os consumidores pagam a água mais barata. Ou o jornal engana ou é a Câmara”, disse Vítor Fernandes, do PCP, apontando que não foi apresentado nenhum desmentido. Carlos Tomás, do PS, pediu que a Câmara explicasse “o alcance do custo com as tarifas da água. Sabemos que há alterações devido ao fornecimento ser feito pela Águas do Oeste e queremos perceber o ponto de situação hoje e qual é a aplicação do regulamento para o próximo ano, para que o consumidor saiba quanto vai pagar”. Também Mário Pacheco, do PS, reforçou a posição do seu líder de bancada, lembrando que “estamos a atravessar um momento de crise em que existem aumentos de todo o lado e uma pressão nas carteiras que já estão um bocado vazias, e era importante apresentar-se mapas comparativos daquilo que se paga hoje e o que vai começar a pagar. Os aumentos vão ser substanciais e vão agravar os custos de serviço de água e saneamento”. Duarte Nuno, do CDS, também considerou importantes os valores, mas não deixou de sublinhar o facto de que “numa proposta que aprovámos há muitos anos, pela primeira vez, e isso é positivo, este regulamento apresenta o conceito de tarifas familiares. Obviamente isto é um avanço na justiça das tarifas de água”. Fernando Rocha, eleito pelo bloco de esquerda, afirmou que “a Assembleia não deve dar um cheque em branco e um voto no escuro numa situação tão delicada como esta. Temos de ser totalmente esclarecidos de quais são os aumentos da água nas Caldas”. O vice-presidente, Tinta Ferreira, apresentou um estudo que coloca a Câmara das Caldas na quinta posição no Oeste como a que tem o preço de água mais barata. Já sobre as questões dos restantes deputados, o vice-presidente assumiu que “há de facto um aumento da água e do saneamento. Há dois custos que fazem aumentar a tarifa. É o IVA da electricidade e é o facto de termos de comprar dois milhões de metros cúbicos de água à Águas do Oeste, mesmo que não os consumamos. As tabelas vão aumentar cerca de dez por cento”. Tentando minimizar este impacto, Tinta Ferreira lembrou que “a tarifa da água não é mexida há quatro anos. O que estamos a aumentar agora é o correspondente à inflação acumulada nos últimos quatro anos. É claro que os escalões mais baixos não serão tão afectados como os escalões mais altos. Há intenção de penalizar aqueles que consomem em excesso”. Não satisfeito com a justificação do vice-presidente, o deputado Carlos Tomás apresentou dados da entidade reguladora das águas e resíduos sobre cada município, num consumo anual de 60 metros cúbicos, onde “Caldas surge com um custo de 72 euros, Nazaré com 46 euros, Óbidos com 61 euros, Bombarral com 33 euros e Alcobaça com 67 euros”. “Isto não é um artigo de jornal, são dados da entidade reguladora. Eu gostaria de perceber porque o estudo que apresentou divergiu”, declarou. Eduardo Ferreira, administrador dos Serviços Municipalizados, manifestou que “se os Serviços não forem viáveis a alternativa é a empresa intermunicipal, com os preços a subirem para o dobro ou triplo. O défice do Grupo Águas de Portugal é enorme e aquilo que discutimos aqui não é o aumento de cinco ou dez por cento, mas a viabilidade dos Serviços Municipalizados das Caldas e se querem esta via ou outra. Se começarmos a acumular prejuízos damos de mão beijada o negócio à Águas de Portugal”. O aumento foi aprovado com 27 votos a favor e oito votos contra. Carlos Barroso

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