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Dragagens na Lagoa e bares ardidos na Foz são problemas ainda por resolver

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O presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Horta, apontou na Assembleia Municipal que os destroços dos bares que arderam ainda permanecerem no local e a situação social das famílias daqueles espaços comerciais está parada por inércia das seguradoras. “Tivemos o azar de a 1 de Agosto haver um incêndio em que […]
Dragagens na Lagoa e bares ardidos na Foz são problemas ainda por resolver

O presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Horta, apontou na Assembleia Municipal que os destroços dos bares que arderam ainda permanecerem no local e a situação social das famílias daqueles espaços comerciais está parada por inércia das seguradoras. “Tivemos o azar de a 1 de Agosto haver um incêndio em que arderam sete bares. Era uma zona que durante o Inverno ainda dava alguma animação à Foz porque tinha junto a venda dos mariscadores. O Verão deste ano foi relativamente fraco devido às condições climatéricas e as pessoas estavam à espera para compensar com maior movimento em Agosto”, referiu. A situação, segundo o autarca, “é complicada, porque estamos a falar de pessoas que viviam da rentabilidade dos espaços e como tal não era uma situação meramente estival. São famílias, algumas com situações preocupantes. Para ajudar o problema, temos o arrastar, já com dois meses, das seguradoras ainda não terem libertado o espaço para que se possa demolir e tirar aquele mau aspecto que ali está”. “Fazer os bares da mesma forma toda a gente é unânime que não vale a pena, terão que se fazer alterações. Essas alterações vão ser incluídas num projecto para a zona que depende essencialmente da Administração Regional Hidrográfica (ARH), mas se tivermos que estar à espera que faça as obras, sabemos que não faz. Em todas as praias que eu conheço, tanto a sul como a norte da Foz quem fez a respectiva requalificação foram as Câmaras Municipais, com a componente nacional. Apelo por isso à Câmara para que seja rápida na resolução da situação”, manifestou Fernando Horta. Segundo o presidente da Junta, “mais complicada é a vertente económica daquelas pessoas”. Sobre a Lagoa, referiu que “o governo mudou, mas já houve mais que tempo para a Srª Ministra do Ambiente, que ainda por cima foi eleita pelo círculo de Leiria e conhece perfeitamente a Lagoa de Óbidos, porque esteve lá em campanha e disse que era uma prioridade, agarrar naquela draga e se aquela não funcionar, ponham lá outra. Acho que já chega de gozar connosco e com a Foz do Arelho”. Na resposta e defendendo a sua Ministra, Duarte Nuno, eleito pelo CDS, disse que está preocupado com esta situação. “Também nós achamos que a Lagoa tem sido esquecida Governo atrás de Governo, ano após ano, e os problemas arrastam-se. É sempre necessária intervenção humana para abertura da Lagoa”, declarou. Em relação aos bares, julga que o assunto “depende muito da Câmara e de um projecto de requalificação”. Em relação à Lagoa, “está na altura de começar a pedir contas e nós fomos saber o que se passava. Não sendo eu porta-voz do Governo, a informação que consegui foi que as obras vão começar em Outubro e vão durar quatro meses. Isto corresponde à primeira fase, que é iniciar parte das dragagens na zona terminal do canal norte com a deposição de sedimentos no cordão dunar. Depois vai haver uma segunda fase em 2013 e 2014. Aí o que se pretende é a requalificação, dragagens e defesa da margem sul da lagoa. Foi adjudicado, a empresa contratada foi os Irmãos Cavaco”. Depois desta informação, o presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, Fernando Horta, mostrou-se contente com a resposta, mas lamentou a forma como foi dada. “Fico muito contente por a draga começar em Outubro. Só lamento que a ministra tivesse dado informação à concelhia do seu partido e uma carta que a junta lhe mandou a 13 de Agosto ainda não obteve resposta”, afirmou. De igual forma o JORNAL das CALDAS solicitou informação à Ministra do Ambiente sobre as dragagens e a Lagoa de Óbidos, na altura em que veio inaugurar o festival do Vinho e até hoje nunca foi recebida uma resposta com clareza. Depois destas declarações foi confrontado o Ministério do Ambiente, que reafirmou que não há data concreta para o inicio das obras, mostrando-se surpreendido com as declarações do deputado municipal. “Não há nada de concreto que confirme esse cenário. O assunto está no Ministério e está dependente da aprovação do Ministério das Finanças. Da parte do ministério não há desenvolvimento, mas é um tema que vamos conversando com frequência”, disse Daniel Costa, assessor da Ministra do Ambiente. Tinta Ferreira, vice-presidente da Câmara, disse que a questão dos bares é complexa. “A responsabilidade daquela zona é da administração central através da ARH, não é da Câmara”, sustentou. A edilidade “está a negociar com a ARH uma eventual concessão à Câmara do espaço, de forma a que a Câmara se possa candidatar a financiamentos e ter também alguma comparticipação da ARH para então fazer um projecto de execução, pô-lo a concurso e executar obra que possa ir até quase cinco milhões de euros, dos quais o município terá que encontrar meios para fazer face a 15% da verba, cerca de 700 a 800 mil euros. Estamos a tentar chegar a acordo com a ARH sobre esta matéria”. Sobre os bares, Tinta Ferreira considerou que “tem outra dificuldade”, já que “não podemos construir os bares para os concessionários. Os concessionários são os donos dos bares, a questão está ainda em seguradoras, em investigação da PJ, eles têm seguros próprios, não nos podemos substituir naquilo que foi um investimento particular”. Quanto às dragagens espera que as informações “sejam adequadas”, lamentando que tenha estado “uma draga durante meses a fingir que ia fazer alguma coisa. Essa draga não acredito que seja a draga da empresa responsável”. Carlos Barroso

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