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Ter hortas em casa na cidade

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A ideia de ter uma horta nas varandas ou em casa está a cativar cada vez mais adeptos no Oeste. O JORNAL das CALDAS conheceu dois casos distintos, um nas Caldas e outro no Bombarral, onde duas famílias por razões diferentes decidiram ocupar o espaço da varanda ou do terraço para cultivar alfaces, tomates e […]
Ter hortas em casa na cidade

A ideia de ter uma horta nas varandas ou em casa está a cativar cada vez mais adeptos no Oeste. O JORNAL das CALDAS conheceu dois casos distintos, um nas Caldas e outro no Bombarral, onde duas famílias por razões diferentes decidiram ocupar o espaço da varanda ou do terraço para cultivar alfaces, tomates e ervas aromáticas. Vera Carvalho, residente no Bombarral, aponta que é uma forma do filho perceber de onde vêm os alimentos, numa acção pedagógica. “O meu filho, Tomás, adora regar e tratar da horta e assim percebe o crescimento do legume e de onde vem”, disse Vera Carvalho, reforçando que “tenho qualidade de vida de comer as minhas próprias alfaces, ter ervas aromáticas frescas a toda a hora e de ter um bebé de dois anos e meio que sabe que os tomates não vêm da prateleira do hiper mas sim da Natureza”. Explicando a ideia de ocupar a varanda com vasos, Vera Carvalho refere que depois de ver uma reportagem no Youtube sobre hortas urbanas, e não tendo nenhum terreno para cultivar, lembrou-se dos vasos das flores. “A princípio ninguém dava nada pela minha horta, porque pensavam que morria tudo à sede, mas não. Há muitos sites que ensinam a cuidar e como cultivar, mas os melhores conselheiros são mesmos os revendedores. Nós comprámos os vasos, fizemos uns furos no fundo, enchemos de terra já com fertilizante, regámos todos os dias de manhã ou de noite, tirámos as folhas mortas e verificámos se há bichos e pronto já está”, relatou Vera Carvalho. Quanto ao custo, a residente no Bombarral esclareceu que “cerca de 15 ou 20 alfaces pequenas custam um euro e demoram cerca de um mês a crescer. O truque é termos várias plantadas com idades diferentes, assim quando se colhe uma, as outras estão a crescer. Quanto à economia doméstica, ainda não senti diferença, mas nas ervas aromáticas, sente-se”. Segundo esta experiencia, é necessário vasos ou caixas de arrumação, mudas de ervas a aromáticas, tipo salsa, hortelã, manjericão, orégãos, cebolinho, tomilho e depois muda-se para tomate, cebolinhas, pepinos e alfaces. Vera Carvalho, para tentar aproveitar mais o espaço da varanda, fez uma estrutura em escada para assim ter mais diversidade de plantas e conseguir que as mesmas apanhem mais sol. Nas Caldas, Joel Alves ocupa o terraço com a cultura urbana, que inicialmente era apenas para erva aromática para consumir chás, mas depois com ajuda do Facebook, onde solicitou a recolha de garrafões de plástico, decidiu plantar alfaces, morangos, piripiris e entre outros alimentos. “Verificámos que tínhamos um terraço grande e como cá em casa gostamos mais de ervas aromáticas e de chá do que de flores, começámos por plantar ervas aromáticas. Por arrasto cultivámos tomateiros, alfaces, morangueiros, maracujás, coentros, manjericão e ápio”. Segundo Joel Alves, as alfaces crescem rapidamente, além de se poder consumir apenas aquilo que pretende. “Se queremos uma salada ao almoço ou ao jantar, vamos ao terraço e colhemos apenas as folhas grandes e do lado de fora. Assim a planta continua a crescer e temos alface por mais tempo. Temos ainda a vantagem de termos comida sem produtos químicos. Temos também tomateiros onde podemos colher um ou dois consoante aquilo que pretendemos”, disse. Segundo este residente nas Caldas, não houve muito investimento, porque os garrafões que servem de vasos “foi um pedido aos amigos no Facebook. Foi só recebê-los, cortá-los e fazer um furo para drenar as águas. Depois comprei uns sacos de substrato e as plantas em sementes”. “Isto é uma actividade que qualquer pessoa pode ter. Desde que tenha uma varanda ou um espaço em casa que apanhe cerca de quatro horas de sol por dia, tenha um garrafão em vez de um vaso, porque recicla e é mais barato, pode ter alfaces ou salsa, coentros ou outra planta”, garante o “agricultor urbano” de 31 anos. Carlos Barroso

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