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Ministra não sabe quando arrancam obras de ampliação do Hospital das Caldas

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A ministra da Saúde, Ana Jorge, não sabe quando irão arrancar as obras de ampliação do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) nas Caldas da Rainha, admitindo algumas dificuldades de financiamento, revelou no passado dia 30, na Benedita, na abertura do programa científico das I Jornadas da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Santa Maria. Reconhecendo […]
Ministra não sabe quando arrancam obras de ampliação do Hospital das Caldas

A ministra da Saúde, Ana Jorge, não sabe quando irão arrancar as obras de ampliação do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) nas Caldas da Rainha, admitindo algumas dificuldades de financiamento, revelou no passado dia 30, na Benedita, na abertura do programa científico das I Jornadas da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Santa Maria. Reconhecendo “as muitas vicissitudes” para encontrar o modelo do Hospital para o Oeste Norte, disse que “foi o mais realista do ponto de vista financeiro, mas apesar de tudo há algumas dificuldades do ponto de vista do seu financiamento”. A ampliação do Hospital das Caldas da Rainha e obras de remodelação dos hospitais de Alcobaça e Peniche foi a solução escolhida pelo Governo que optou pela não construção de um novo centro hospitalar. Em declarações à imprensa, a ministra disse desconhecer em que fase estão as obras do?hospital das Caldas. “Não tenho aqui presente neste momento qual é a fase em que estamos nas obras do Hospital nas Caldas, que tem a necessidade de construir um pavilhão completamente novo para poder depois recuperar a parte mais antiga, que ainda não teve obras, para termos de facto um novo CHON”, disse Ana Jorge. A responsável atribuiu os atrasos nas obras de ampliação do Hospital das Caldas da Rainha “à complexidade da área hospitalar” e “ao período das dificuldades financeiras”. “Como sabem a crise chegou e as situações têm de ser muitas vezes discutidas”, adiantou a Ministra, acrescentando que “garantias de que a obra tem que ser feita há, não há é uma garantia que é hoje ou amanhã”. As Jornadas foram organizadas pela Unidade de Saúde Familiar (USF) Santa Maria Benedita, uma das poucas freguesias do país onde todos os habitantes têm médico de família. A USF, com 9800 utentes e cinco médicos, é umas das oito que integram o ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) Oeste Norte, que engloba os centros de saúde de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche. Durante a abertura das jornadas a Ministra foi confrontada com a falta de médicos de família em alguns destes Centros de Saúde, respondendo que a carência de médicos irá ser suprida durante o mês de Maio com a colocação de médicos sul-americanos durante três anos. “Neste momento é precoce dizer quanto médicos vêm. Sabemos que durante o mês de Maio virão, não sabemos exactamente a data porque os médicos a virem têm que fazer um exame numa faculdade de medicina no país para terem a equivalência do curso e têm que fazer uma prova na Ordem dos Médicos para poderem trabalhar”, explicou a Ministra da Saúde. Quanto à cirurgia de ambulatório de adultos, na área de intervenção do CHON, que vai ser centralizada no Hospital de Alcobaça, a ministra disse que o que está previsto é “ter uma urgência semelhante à que tem hoje, com capacidade de responder à grande maioria das necessidades, ter uma cirurgia ambulatória, consultas muito diferenciadas para poderem apoiar com mais facilidade os Centros de Saúde e uma pequena unidade de internamento”. “Uma área de ambulatório com tecnologias mais avançadas, permitirá que os utentes entrem de manhã e saiam à tarde, o que vai responder à grande parte de que são as necessidades da saúde, e depois uma pequena área de internamento, respondendo às situações que não necessitarão de grandes cuidados hospitalares mas que são de facto maior frequência de necessidades”, adiantou Ana Jorge. Esta responsável referiu ainda que “este modelo de hospitais permite gerir melhor os recursos quer humanos quer financeiros”. A USF de Santa Maria Benedita é constituída por 14 profissionais, 5 médicos, 5 enfermeiros e 4 técnicos administrativos. Iniciou a sua actividade em Dezembro de 2006 e tem hoje 9812 utentes. Segundo o coordenador, António Nazaré, tem como missão a prestação de cuidados de excelência, com enfoque da melhoria contínua dos seus cuidados. Orgulhoso em cumprir as metas contratualizadas, António Nazaré falou no projecto de melhoria das instalações da USF de Santa Maria Benedita que por motivos que desconhece alega que “está um pouco esquecido”. Por isso apelou à ministra e ao presidente da Câmara de Alcobaça que se empenhem no desenvolvimento do projecto das melhorias das infra-estruturas daquela USF. O presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, que também esteve presente e na sessão de abertura das Jornadas, respondeu ao apelo do coordenador da USF de Santa Maria, referindo que houve alterações no projecto que foram pedidas pelos técnicos da ARS. “As mutações que foram sugeridas estão em fase de conclusão pela equipa projectista que a Câmara Municipal contratou, portanto, estamos em fase de começarmos o concurso de execução”, disse Paulo Inácio, que espera fundos comunitários para esta obra. O autarca informou a ministra da Saúde da falta de médicos. Como a decisão do Governo é de ampliar o Hospital das Caldas da Rainha, Paulo Inácio voltou a referir a Ana Jorge que quer como contrapartida um hospital novo em Alcobaça. As Primeiras Jornadas da Unidade de Saúde Familiar de Santa Maria na Benedita, que foram organizadas em colaboração com a Junta de Freguesia de Benedita, decorreram no Centro Cultural Gonçalves Sapinho. Médicos, terapeutas e outros profissionais de saúde de vários pontos do país passaram o dia a reflectir sobre temas como “Factores de Risco Cardiovascular”, “Prevenir e Controlar a Diabetes”, “A Depressão na Comunidade”, a “Importância das USF’s na prestação de cuidados de saúde primários” e “USF’s – Que Futuro?”. Além do programa científico, as jornadas contaram ainda com um programa aberto à população, que decorreu no Centro Comunitário da vila. O papel que cada cidadão tem na prevenção de doenças, assim como a importância da actividade física, da alimentação saudável e dos rastreios dos cancros do colo do útero, da mama e do cólon, foram debatidos pelos cerca de cem participantes, que estiveram ainda num evento de cozinha ao vivo onde foi elaborada uma refeição saudável e um programa de exercício físico orientado por professores de educação física. A Ministra de Saúde elogiou a organização das Jornadas destacando o programa aberto à população à população, sublinhando que foi uma “conjugação feliz”. Marlene Sousa

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