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Desmaios e crises de ansiedade em festa de final de aulas Era para ser “a maior festa de fim de aulas de sempre” e a afluência correspondeu às expectativas, só que a meio do evento, realizado na madrugada de domingo na discoteca Green Hill, na Foz do Arelho, oito jovens tiveram de ser assistidos por […]
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Desmaios e crises de ansiedade em festa de final de aulas Era para ser “a maior festa de fim de aulas de sempre” e a afluência correspondeu às expectativas, só que a meio do evento, realizado na madrugada de domingo na discoteca Green Hill, na Foz do Arelho, oito jovens tiveram de ser assistidos por se sentirem mal dispostos, após terem sentido uma crise de ansiedade e entrado em pânico quando se começou a aglomerar muita gente na saída da discoteca para pagar. A GNR admite que a lotação do espaço tenha sido ultrapassada, o que é rejeitado pela proprietária do estabelecimento e pela entidade promotora. Fonte da GNR confirmou ao JORNAL DAS CALDAS ter recebido chamadas de pais de jovens que, às três e meia da manhã, aguardavam no exterior da discoteca e que tinham sido alertados pelos filhos que não conseguiam sair por estarem muitas pessoas à espera para pagar, situação que estava a gerar confusão, com alguns gritos, indisposições e desmaios, porque “a aglomeração estava a apertar e a comprimir as pessoas, e havia já três pessoas a sentirem-se mal”. “À saída demorava-se uma hora no mínimo para se conseguir pagar o cartão, com tudo ao molho a atropelarem-se uns aos outros e com direito a nódoas negras, falta de ar e uns belos apertos no peito com pisadelas e caneladas, miúdas a chorar e muito boa probabilidade de se levar um selo na cara de uma ou outra pessoa com o espírito mais alcoolizado como se viu”, descreveu David Fale, um dos participantes na festa. Os bombeiros de Caldas da Rainha e de São Martinho do Porto enviaram para o local quatro ambulâncias com oito elementos, que prestaram assistência a “sete jovens que foram assistidas com crise de ansiedade e pânico, e a um que estava alcoolizado”. Nenhum foi transportado ao hospital. A GNR, a dada altura, abriu as portas da discoteca para escoar a clientela, o que permitiu acalmar os ânimos. Os militares permaneceram no local até às nove da manhã. Lotação “não excedida” Pedro Lopes, da Hiper FM, promotora do evento, em conjunto com as agências de eventos I Love Springbreak e Nightshift Agency, declarou que “lamentamos profundamente o sucedido na saída da discoteca na zona de pagamento de cartões”, assegurando que “foi uma noite de lotação esgotada mas não excedida”. Revelou também que “foram distribuídas 2000 pulseiras mais 500 entradas”. Quem não tivesse pulseira (que custava seis euros) podia comprar entrada a 10 euros. Havia consumo obrigatório de uma bebida, no valor mínimo de três euros. “Foi-nos dito que a casa comportava 4000 pessoas e foi a pensar na segurança que reunimos dias antes com a GNR e pedimos que reforçassem a vigilância no local. Felizmente não houve registo de agressões nem acidentes de viação, pelo que nesse aspecto as coisas correram bem. O que foi mau foi na altura do pagamento, porque só havia três caixas abertas”, disse Pedro Lopes. Este responsável garantiu ainda que “à entrada era pedido o bilhete de identidade aos jovens que aparentavam ter menos de 16 anos”. Filomena Félix, proprietária da discoteca, afirmou ao JORNAL DAS CALDAS que “houve problemas nos terminais de Multibanco que dificultaram o pagamento, mas a situação só se complicou porque toda a gente quis pagar e sair ao mesmo tempo e não teve paciência para esperar”. “As pessoas não entendem que se demoraram mais de uma hora a entrar, para sair também ia ser demorado, mas não havia pessoas a mais na discoteca. Se fossem para a esplanada ou para o primeiro piso estavam mais distribuídas e não havia tanta concentração na zona do cabide e da saída”, sublinhou. A proprietária do estabelecimento desabafou que “nos últimos tempos não tinha tido a discoteca bem composta, a não ser no Carnaval, e pensava que era um dia de sorte, mas afinal, porque a GNR abriu as portas, acabaram por sair cerca de 700 clientes sem pagar. Podiam ter ido para a zona de esplanada que havia lá espaço, mas assim foram-se todos embora”. Assegurou também que “não havia lotação mais na discoteca, mas sim lotação a mais nas caixas”. O alegado excesso de lotação é criticado por alguns dos jovens que estiveram na Green Hill, como se pode constatar no mural da Hiper FM no Facebook. “Foi a melhor festa que eu fui alguma vez na minha vida. Havia quem dissesse que queria ficar lá para sempre. Começando pela venda das pulseiras que diziam que se tinha uma bebida de oferta mas afinal ainda tínhamos de consumir, o acesso de pessoas que de certeza passou o limite daquele estabelecimento, terminando com desmaios à saída”, ironiza Hugo Sousa. “A solução de sair pela “porta do mato”, pelo meio de entulho e sucata empilhada nas traseiras por caminhos que nem as cabras passam foi lamentável de todo para quem pagou para ser bem servido”, declara Manuel Veloso. “A fila para a entrada foi totalmente compreensiva, mas a fila para pagar foi inadmissível. Revoltou-me imenso como é que um espaço como a Green Hill deixa estas coisas acontecerem. Existiam muitas pessoas do staff e mesmo porteiros que não deram nenhuma ajuda nem tentaram aliviar as coisas”, afirma Solange Meco. A GNR vai enviar um relatório à ASAE sobre o funcionamento da discoteca, que se encontra aberta com licença provisória devido a obras de ampliação que foram embargadas e cujo processo se encontra em tribunal e à espera de legalização. Francisco Gomes (texto) Carlos Barroso (fotos)

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