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Dragagens na Lagoa dependentes do ministro das Finanças

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Há dinheiro para serem feitas as dragagens na Lagoa de Óbidos, mas agora compete ao Ministro Teixeira dos Santos autorizar a sua realização, uma vez que estamos em contenção orçamental. “Há cerca de mil e cem metros de dragagem para se fazer da embocadura até sensivelmente até ao cais. Há dinheiro. Foi aberto concurso que […]
Dragagens na Lagoa dependentes do ministro das Finanças

Há dinheiro para serem feitas as dragagens na Lagoa de Óbidos, mas agora compete ao Ministro Teixeira dos Santos autorizar a sua realização, uma vez que estamos em contenção orçamental. “Há cerca de mil e cem metros de dragagem para se fazer da embocadura até sensivelmente até ao cais. Há dinheiro. Foi aberto concurso que está a decorrer. Se tudo correr bem, em Janeiro ou Fevereiro temos dragagem. Contudo, temos um elemento novo para o qual o INAG alertou. Ninguém pode fazer nada sem a autorização e assinatura do senhor Ministro das Finanças, mesmo com o dinheiro cabimentado, como é o nosso caso”, revelou Jorge Sobral, adjunto do governador civil de Leiria. “Estamos prontos, mas pode acontecer que o Ministro não autorize obra nova. Agora pergunta-se o que vai acontecer ao dinheiro. Isso não se sabe. Neste momento o que está claro e a senhora ministra deu a palavra, é que não haja nenhuma alteração e uma contra decisão e se avance com a dragagem”, acrescentou. Devido ao problema do défice, todas as obras têm de passar pelo crivo de Teixeira dos Santos, que não autoriza os institutos e os Ministérios a contratarem pessoal e a fazerem obras novas. “Há um crivo a mais que não havia, devido ao défice. Até aqui o Ministro decidia, havia dinheiro cabimentado e a obra avançava. Agora tem de ter a assinatura do senhor Ministro das Finanças. Se estivermos numa situação mais gravosa até Janeiro ou Fevereiro, pode não haver dragagem”, alertou. A primeira fase das dragagens da Lagoa de Óbidos está assim, mais uma vez, dependente de uma autorização superior, apesar de ter dinheiro comunitário disponibilizado. Nesta primeira dragagem, que serve para sustentar a localização da embocadura, já foram feitas sondagens que concluíram que “a areia é boa” e irá “servir para reforçar o cordão dunar”, essencialmente na praia do mar da Foz do Arelho Já a dragagem no Braço da Barosa e no Braço dos Musaranhos está também condicionada ao aval do ministro das finanças, mas pode nem ser realizada se a situação do país se agravar. Para ajudar a toda esta complicação, foi apresentado um novo dado pelo presidente da Junta do Vau, que mostra em fotografias a zona do sapal toda inundada na grande maré do mês passado e que encheu a Lagoa de lixo. “O presidente da Junta do Vau apresentou fotografias da zona do sapal toda inundada e o presidente do INAG vai agora falar com o técnico responsável para demonstrar que o sapal não é o melhor local. Esta novidade não vai atrasar em nada a obra porque temos tempo. Isto foi bom acontecer agora para clarificar. Vai ser feita uma reunião com as Câmaras e os técnicos para resolver esta situação”, explicou. Jorge Sobral disse ainda que serão investidos 15 milhões de euros para a dragagem do braço da Barosa e dos Musaranhos, já que os dragados vão ser retirados, depositados para escorrem e secarem para serem depois depositados em aterro, obra que “vai ser realizada dentro de ano e meio a dois anos, se tudo correr bem”. Porém, “ou a situação económica do país melhora, ou vamos ter problemas no avanço desta obra que deveria ser feita o mais rapidamente possível. Esta e a construção do muro guia são as que podem ser postas em causa devido à crise financeira”, anunciou Jorge Sobral. Estas foram umas das principais notas que saíram da última reunião da comissão de acompanhamento liderada pelo governador civil de Leiria, Paiva de Carvalho, que delegou ao seu adjunto, Jorge Sobral, o comando deste assunto. O caldense não deixou de sublinhar o trabalho da empresa Águas do Oeste (AdO) para ser garantida a praia do mar na Foz do Arelho. “As AdO colocaram na protecção da margem, do emissário e da Avenida do Mar na Foz do Arelho 1050 sacos, 10,600 toneladas de pedra e gastaram 200 mil euros. As AdO salvaram a Foz. O empenho dos técnicos sob a aflição das pessoas justifica um reconhecimento”, invocou Jorge Sobral. Paiva de Carvalho tem vindo a liderar, além das questões da Lagoa de Óbidos, as comissões de despoluição da Baía de São Martinho do Porto, do Rio Lis e das sucateiras. A comissão da Lagoa discutiu também a preservação das margens, estando em cima da mesa a elaboração de um protocolo entre as Câmaras das Caldas e Óbidos e o INAG, para que sejam as autarquias a fazer pequenos trabalhos de manutenção da ciclovia em volta da Lagoa, que custou cerca de três milhões de euros. Para depois das dragagens no Braço da Barosa será concluída a requalificação das margens com a construção da ponte de ligação às duas margens, uma vez que não fazia sentido gastar agora dinheiro na infra-estrutura para mais tarde ser retirada para a dragagem e depois colocada novamente. Carlos Barroso

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