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Brasileiro morto com golpe de navalha

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Um brasileiro de 28 anos foi morto com um golpe de navalha, quando saía de um bar, na madrugada de domingo, nas Caldas da Rainha, após uma discussão provocada por estar a urinar na via pública. O agressor, de nacionalidade portuguesa e que se encontra fugido, puxou da arma branca e esfaqueou a vítima, que […]
Brasileiro morto com golpe de navalha

Um brasileiro de 28 anos foi morto com um golpe de navalha, quando saía de um bar, na madrugada de domingo, nas Caldas da Rainha, após uma discussão provocada por estar a urinar na via pública. O agressor, de nacionalidade portuguesa e que se encontra fugido, puxou da arma branca e esfaqueou a vítima, que acabaria por falecer no hospital. Eram três da manhã quando Luciano Correia da Silva, de 28 anos, natural do Estado de Rondônia, no Brasil, saía de um bar no Bairro da Ponte, com a companheira com quem vivia maritalmente. “O meu marido parou para fazer xixi e aparece um homem, que nunca vi, mas que devia estar embriagado, e que começou a insultá-lo, dizendo: “Brasileiro de m…vai para a tua terra, vagabundo”, relatou Andressa Valéria, de 26 anos. “O Luciano virou-se para puxar a braguilha e o português continuou a ofendê-lo e puxou por um canivete que tinha um lado de rosquear. Eu voltei para o café para o café para pedir ajuda, mas quando voltei já o meu marido tinha sido ‘furado’”, descreveu a viúva da vítima. O brasileiro foi atingido no peito com um golpe profundo, enquanto que o agressor fugia sem deixar rasto, levando consigo a navalha. Uma ambulância dos bombeiros transportou a vítima para o hospital das Caldas da Rainha, onde esteve cerca de duas horas na sala de reanimação, mas viria a morrer na sequência dos ferimentos. “Foi uma morte a troco de nada. O homem tratou-o como se ele fosse um cão e matou-o como se estivesse a ‘furar’ o coração de um animal. O meu marido nem armado estava, nem nunca precisou, porque não era nenhum bandido, tinha família e trabalha desde pequeno”, desabafou Andressa Valéria, inconformada com o sucedido. Segundo a PSP local, “as diligências efectuadas no sentido de proceder à detenção do autor do crime resultaram infrutíferas”. A Polícia Judiciária de Leiria continua as averiguações no sentido de descobrir o homicida. Regresso Os familiares vão contactar a Embaixada do Brasil em Portugal para o corpo ser transladado para a terra-natal da vítima. Caso não consigam apoio vão ter de pedir ajuda junto de amigos e população para suportar os 12 mil euros que custa o transporte do cadáver. Edna Santos, sogra do brasileiro esfaqueado, disse que ia solicitar a intervenção da Embaixada. Na segunda-feira foi feriado no Brasil (a 15 de Novembro comemora-se a Proclamação da República) e por esse motivo quer o Consulado, onde trabalha Edna Santos, quer a Embaixada, estavam encerrados. O corpo encontra-se na morgue do hospital das Caldas da Rainha e só vai ser entregue à família nesta quarta-feira, após autópsia no Gabinete Médico-Legal em Torres Vedras. A companheira de Luciano também quer regressar definitivamente ao país de origem. “Quero ir embora, porque não somos tratados como seres humanos em Portugal. Estivemos os dois a trabalhar numa quinta e o patrão não nos pagou. E agora acontece isto”, comentou. O regresso ao Brasil era um desejo de ambos, por não estarem satisfeitos com os rendimentos que obtinham em Portugal, o que os levava a morar em casa de amigos. Apesar disso tinham conseguido alugar uma casa, para onde iam morar precisamente no dia em que ocorreu o crime. A sogra tinha-se juntado a ambos neste fim-de-semana para comemorar a passagem para a nova casa. Francisco Gomes (texto) Carlos Barroso (fotos) Legendas: 1-O brasileiro assassinado 2-Local do crime 3-A sogra e a viúva 4-Uma criança de 21 meses era perfilhada por Luciano Medo O crime ocorreu na Rua Fialho de Almeida, junto aos Pimpões, numa zona residencial. Os moradores dizem ter ouvido gritos de uma mulher e apenas visto a ambulância. Mas preferiram ficar dentro de casa, por terem receio de sair à rua de madrugada. Lúcidos Andressa Valéria revelou que ela e o companheiro “bebemos alguns copos socialmente no bar”, mas garantiu que “estávamos ambos lúcidos”. Afirmou desconhecer o agressor, que descreveu ser uma pessoa “baixinha e morena, e falar português sem pronúncia”. Segundo fonte policial, o indivíduo que está em fuga foi apontado como tendo “cerca de 40 anos”. Legalizado Luciano estava há quatro anos em Portugal e encontrava-se legalizado. Era madeireiro. Conheceu Andressa no nosso país e juntaram-se há cerca de dois anos. Com eles vive uma menina de 19 meses, fruto de uma relação anterior da brasileira.

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