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Técnico do Sporting das Caldas traça objectivos da época   O Campeonato Nacional de Voleibol A2 inicia-se no dia 9 de Outubro e o Sporting das Caldas desloca-se na primeira jornada à cidade de Espinho para defrontar o Clube de Voleibol local. Tão perto do início da época, o técnico e coordenador do voleibol do […]
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Técnico do Sporting das Caldas traça objectivos da época   O Campeonato Nacional de Voleibol A2 inicia-se no dia 9 de Outubro e o Sporting das Caldas desloca-se na primeira jornada à cidade de Espinho para defrontar o Clube de Voleibol local. Tão perto do início da época, o técnico e coordenador do voleibol do Sporting das Caldas, Júlio Reis, descreveu já algumas das linhas da época que promete ser dura, mas com um objectivo em mente.   JORNAL das CALDAS: O SCC está este ano na divisão A2. Está satisfeito com a equipa que tem ao seu dispor para enfrentar este desafio? Júlio Reis: A divisão A2 apresenta um conjunto de equipas com jogadores experientes e que sabem jogar. É um campeonato difícil pois por vezes as equipas jogam um voleibol não muito evoluído mas eficaz. Eu estou satisfeito com a equipa que tenho, mas que está muito mais dirigida para um campeonato com um jogo mais evoluído, o da A1. Tenho a equipa pronta para enfrentar este campeonato e constituída por jogadores oriundos da formação e um ou outro de fora.   J.C.: Como está a pensar colmatar a saída do jogador Libório a pouco mais de 2 semanas do início do campeonato? J. R.: Antes de mais, esse processo ainda não está terminado mas a saída de qualquer jogador nesta altura é problemática, pois os jogadores que poderiam interessar para dar uma mais-valia à equipa já estão todos em equipas. Mas o meu lema ao longo destes anos é valorizar quem está e é com esses que podemos contar.   J.C.: Todos sabemos que os reforços foram os possíveis dentro das dificuldades do clube. Sente a equipa realmente reforçada nas lacunas que tinha identificado aquando da planificação da época? J. R.: A equipa este ano estava mais equilibrada do que no ano anterior aquando da planificação da época. A possível saída de Carlos Libório poderá deixar a equipa menos equilibrada, pois deixou a posição que ele ocupava só com dois jogadores. Os que ficaram até poderiam ser os titulares, mas uma lesão um mau dia deixa de ter soluções. O orçamento possível para o clube dificulta não a escolha de jogadores, mas as negociações com possíveis jogadores para equilibrarem o plantel. Mas estou confiante que vamos conseguir arranjar soluções para alcançar os nossos objectivos.   J.C.: O SCC, face ao seu percurso na divisão A1, a todos os títulos louvável, apenas tendo baqueado nos jogos finais, assume-se como um candidato ao regresso à principal divisão do voleibol nacional? J. R.: É esse o objectivo e a experiência do ano anterior na divisão A1 irá ser mais um trunfo a nosso favor.   J.C.: Pensa que os jogadores que estiveram no clube no ano passado conseguiram assimilar a experiência de jogar com as melhores equipas e que vão conseguir pôr essa maior capacidade ao serviço do colectivo, passando-a aos mais jovens? J.R.: São campeonatos diferentes, mas o ritmo de jogo, velocidade de execução da A1 são mais-valias para este campeonato e que o ganhámos o ano anterior. Os mais jovens já passaram por essa experiência, pois apostei nos jovens jogadores da equipa e passaram por essa experiencia.   J.C.: A equipa tem um núcleo duro que transitou da época anterior e que, acreditamos, será a sua base inicial de construção. Os restantes jogadores que tem à disposição dão-lhe garantias de substituição a um nível equivalente? J. R.: Alguns jogadores que chamei dos juniores são valores do clube e que nós acreditamos que irão ser jogadores de futuro nas suas posições, mas que têm que aprender, treinar e jogar para ganharem a experiência necessária para serem mais-valias. O jogador que fomos buscar à selecção Nacional de jovens tem demonstrado nos treinos que é um excelente atleta e com vontade de conquista. Para mim é isso que importa. Quem treina bem tem mais possibilidades de jogar bem.   J.C.: Tem algum jogador que esteja à espera de poder vir a ser uma surpresa? J. R.: Tenho. A equipa.   J.C.: Como vê o trabalho que se vem fazendo com as camadas mais jovens do voleibol do SCC? Sente que se pode vir a dar continuidade e sustentabilidade futura à primeira equipa? J. R.: O clube é uma referência de formação a nível Nacional. Em qualquer curso, formação, seminário o nome do clube é referenciado como excelente escola de voleibol. Os resultados falam por si. Em 15 anos formámos equipas, masculinas e femininas, construímos formação, colocamos atletas da nossa formação nas selecções nacionais e apresentamos resultados (subimos da 3ª divisão à A1). Perante estes factos acho que a continuidade está assegurada.   J.C.: Estes jogadores, oriundos da formação, são habitualmente cobiçados por clubes de maior dimensão e as suas saídas, habitualmente, processam-se sem contrapartidas para o clube formador. Qual é a sua opinião quanto a isto? J. R.: Quando iniciei este projecto de Voleibol nas Caldas da Rainha, há 15 anos atrás e ao longo destes anos houve muitas pessoas com grande dedicação, por ex. Prof. Margarido, Sr. Zé Augusto, Dr. Mário Tavares, Sr. Manuel Gomes, Sr. Carlos Gomes (actual Presidente), Sr. Ricardo Madruga, a Câmara Municipal na pessoa do Dr. Tinta Ferreira e outros que estou a esquecer de certeza e que acreditaram neste projecto que lancei. Alguns diziam que eu era utópico, que nunca chegaria a uma A2, afinal chegamos à A1. Agora uma nova fase tem de ser criada: Fazer com que o clube seja apetecido por atletas, que gostem de cá estar, de ter orgulho de pertencer ao Sporting Clube das Caldas. Iremos lá chegar e não será por dar grandes retribuições financeiras, pois o clube não irá nunca pagar salários, mas sim criar condições para que estes possam ter uma profissão e ter sucesso na vida, como Homem. Se vamos conseguir o tempo o dirá. Com a maioria dos atletas que fazem parte do plantel conseguimos, pois vários tiveram propostas e optaram por não sair, outros não. Os que ficaram e os que vieram é que irão transmitir a cultura do clube e serão esses os “Grandes do Voleibol”. Sobre as contrapartidas que o clube não recebe por atletas saírem para outros clubes, penso que acabou essa fase. Já não podemos ser os coitadinhos. Se temos direito… Mas são casos pontuais, pois até hoje quase todos os atletas têm prescindido das maiores dimensões dos outros clubes em favor do nosso clube, da nossa seriedade no treino, das condições que são dadas, do orgulho, das amizades e fundamentalmente com a sinceridade e seriedade com que tratamos dos assuntos. Temos tido a felicidade de lidar com atletas inteligentes, com palavra (não é necessário contrato escrito) e que não têm memória curta, pois sabem que tudo fazemos para obterem sucesso na vida.   J.C.: Quais as equipas adversárias que identifica como sendo os adversários directos do SCC na luta pela subida de divisão? J. R.: Todos. Não chega ganhar aos adversários directos e escorregar com os outros. Respeito por todos os adversários. Nós somos a equipa que todos querem ganhar.   J.C.: Qual a mensagem que, como treinador do SCC, gostaria de passar aos adeptos caldenses, que no ano passado foram tão generosos no apoio à equipa? J. R.: Os adeptos caldenses são excepcionais e comentados nas outras cidades: Pelo apoio que dão à equipa e pela hospitalidade pelos que cá vêm. A mensagem que gostaria de deixar: Apoiem-nos como até hoje que tudo iremos fazer para voltar a ter o melhor Voleibol Nacional na nossa cidade.   Jaime Feijão

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