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Pedida a insolvência da Upacal

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Trabalhadores da panificadora Upacal, pediram a sua insolvência por salários em atraso e por turnos de forma a garantir que nenhum material saísse das suas instalações.. Segundo João Gomes, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, “a insolvência foi pedida por dois trabalhadores devido a três […]
Pedida a insolvência da Upacal

Trabalhadores da panificadora Upacal, pediram a sua insolvência por salários em atraso e por turnos de forma a garantir que nenhum material saísse das suas instalações.. Segundo João Gomes, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, “a insolvência foi pedida por dois trabalhadores devido a três salários em atraso e os restantes que têm dois meses de salários em atraso, constituíram-se mais tarde como credores da empresa para garantir os direitos”. O delegado sindical da empresa, frisou que foram os 37 funcionários que solicitaram a suspensão dos contratos de trabalho pela mesma razão. “Paralelamente, avançámos com a suspensão dos contratos de trabalho”, afirmou João Gomes. O trabalhador explicou que em Maio, quando a nova gerência tomou posse, “não havia salários em atraso na anterior gerência, mas haviam retroactivos relativos à actualização do subsídio de alimentação e dos ordenados não tinham sido pagos”, além do “subsídio de férias de 2009 que pessoas da área do fabrico e da distribuição não tinham recebido”, reconhecendo que havia um rosto que explicava o que se estava a passar, algo que agora não acontece. De acordo com João Gomes, a situação “complicou-se” no pagamento dos salários relativos a Junho, embora reconheça que os salários muitas vezes eram pagos ao dia oito, dia dez ou quinze do mês. “Houve funcionários que receberam o salário sem problemas, outros que tinham a receber por exemplo 555 euros e receberam 500 e a algumas pessoas não foi pago o salário”, esclareceu o delegado sindical da União Panificadora Caldense que denunciou que houve trabalhadores a passar fome e que por isso tiveram de aceitar a rescisão do contrato de trabalho. “Houve funcionários que receberam 1.000 euros ou 500 euros de indemnização e até receberam apenas a carta para o desemprego. Fizeram chantagem psicológica com os funcionários e eles tiveram de aceitar as condições porque estavam desesperados. Chegamos a ser 120. Quando entrou a nova gerência éramos cerca de 60 e em pouco mais de três meses reduziu para metade o número de trabalhadores”, denunciou. João Gomes adiantou que, depois de conversar com a gerência, o sindicato e uma advogada, os trabalhadores deram “um voto de confiança”, mas “as condições de trabalho degradaram-se” e “não receberam os salários relativos a Julho e Agosto”. Além dos salários, o responsável esclareceu que “estão por pagar os subsídios de férias, os retroactivos relativos à actualização do subsídio de alimentação e dos ordenados com efeitos a partir de 1 de Janeiro e o correspondente subsídio de Natal e depois as indemnizações de despedimento com justa causa”. “São milhares de euros”, frisou João Gomes, lembrando que a Upacal, “foi uma das maiores panificadoras do distrito de Leiria e a maior do concelho de Caldas da Rainha”, chegando a ter “120 trabalhadores”. “Hoje somos 37, incluindo as pessoas afectas ao fabrico de pão, bolos e congelados, distribuição, escritório e funcionárias de lojas exploradas pela empresa”, precisou o delegado sindical. O responsável admitiu que as condições da empresa se agravaram também na sequência “do encerramento da fábrica, dia 6 de Julho, pelas 14h30, que ainda se mantém, por determinação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica”. Contactada a ASAE sobre as causas para o encerramento da empresa, fonte do gabinete de comunicação não respondeu em tempo útil. O JORNAL das CALDAS tentou também contactar um responsável da empresa Upacal, mas as tentativas revelaram-se infrutíferas. Carlos Barroso

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