No dia em que a Igreja celebra o momento da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, membros das comunidades paroquiais de Caldas da Rainha e Óbidos foram confirmados na fé. O Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo, presidiu à celebração do Crisma em Vigília de Pentecostes, na Igreja Paroquial de S. Pedro em Óbidos, diante de três dezenas e meia de crismandos. Na sua homilia, D. Carlos Azevedo, destacou a importância da acção permanente do Espírito Santo, através de Cristo, fazendo iniciar a sua missão em cada um dos cristãos na sociedade. “É o Espírito Santo que vem dar nascimento à Igreja no Pentecostes, como é ele que hoje continua nesta comunidade a dar-nos abertura para entender a Palavra de Deus. É ele que transforma a oferta nossa vida e trabalho para que tudo se conjugue a favor do bem comum”, referiu o bispo. Na manhã seguinte, em Domingo de Pentecostes, D. Anacleto Oliveira, Bispo Auxiliar de Lisboa, confirmou na fé quatro dezenas de cristãos, entre eles, jovens e adultos, na igreja paroquial de Caldas da Rainha. Durante a celebração da missa onde administrou o sacramento do Crisma, o bispo auxiliar de Lisboa partilhou com a assembleia o que tinha reflectido no encontro que manteve com os crismandos no sábado. Na sua homilia, D. Anacleto chamou para junto de si dois paroquianos, salientando a importância e semelhanças entre Sacerdotes e Crismandos, unidos pelo Espírito Santo. O bispo explicou à assembleia presente, que “a missão sacerdotal não se aplica somente aos sacerdotes, mas também a toda a comunidade cristã, através da dedicação permanente, transmitida num exemplo de vida verdadeiro”. Os membros das comunidades paroquiais da Vigararia XIV, viveram assim mais um dia de alegria, em família, na acção do Divino Espírito Santo, após alguns dias de viverem intensamente com participação activa, a celebração eucarística presidida pelo Santo Padre em Lisboa – data de grande importância para a Diocese.    O Papa Bento XVI apelou neste domingo, à unidade no seio da Igreja Católica, pedindo que a mesma seja uma “casa” para todos, ultrapassando limites políticos, étnicos ou culturais. A este respeito, o Papa lembrou a sua experiência pessoal em Portugal, na sua visita apostólica entre os dias 11 a 14 de Maio.   João Polónia