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Serviço de partilha de bicicletas incentiva a pedalar pela cidade

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Até ao início do Verão existirão na cidade das Caldas da Rainha 16 pontos de levantamento e entrega de bicicletas do programa “Rainhas bike sharing” – serviço de partilha lançado em Setembro do ano passado por ocasião do Dia Europeu Sem Carros. O projecto entra agora na segunda fase, depois de seis meses de experimentação, […]
Serviço de partilha de bicicletas incentiva a pedalar pela cidade

Até ao início do Verão existirão na cidade das Caldas da Rainha 16 pontos de levantamento e entrega de bicicletas do programa “Rainhas bike sharing” – serviço de partilha lançado em Setembro do ano passado por ocasião do Dia Europeu Sem Carros. O projecto entra agora na segunda fase, depois de seis meses de experimentação, onde nem tudo correu bem. “As pessoas puderam constatar que apenas estavam disponíveis bicicletas em um dos inicialmente nove pontos de entrega falados, mas superadas as dificuldades orçamentais, o Inverno rigoroso e a ultimação de algumas parcerias público-privadas, podemos agora avançar para a 2ª fase e preencher as lacunas”, revelou Jorge Rocha, da Associação Marcar o Ritmo, entidade sem fins lucrativos, que dinamiza o programa, mediante um protocolo com a Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Nesta fase a associação garante o funcionamento das estações de bicicletas no Posto de Turismo (edifício da Câmara), na loja Surfoz (Rua Vitorino Fróis), no Centro da Juventude, nos Pimpões, na loja Bike Zone (Rua Vitorino Fróis), na loja Pro Bikes (na Rua Praça de Touros) e no café Inovação (em frente à Escola Secundária Raul Proença). Nos próximos dias e até Junho serão implementadas estações no Pachá, na Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, na ESAD, no Parque de Campismo da Orbitur (Foz do Arelho), na Junta Freguesia da Foz do Arelho, na Junta de Freguesia do Nadadouro, na Junta de Freguesia de Salir de Matos, na Praia da Lagoa e no call-center Contact (Estrada de Tornada). Na ocasião já serão mais do que as actuais 50 bicicletas. Bastam três simples passos para usar este serviço. Primeiro é preciso fazer a subscrição em qualquer uma das estações, preenchendo um formulário e apresentando identificação. A idade mínima é 16 anos. As subscrições poderão ser temporárias, em que se opta por uma utilização mais pontual do serviço, ou anuais, para utilizadores mais assíduos, que através de uma tarifa anual de 20 euros poderão usufruir da utilização de uma bicicleta. Desde Setembro já houve 118 subscrições, das quais 53 anuais. A maior parte dos utentes usa as bicicletas para ir para o trabalho ou para a ESAD (62%), por lazer (32%) ou por curiosidade de experimentar (6%). No caso do utilizador do serviço se encontrar numa situação de desemprego ou seja estudante, o valor da subscrição anual é de 10 euros e 5 euros, respectivamente. Por quatro horas de utilização paga-se apenas um euro. Por um dia 2,5 euros. Por uma semana, 15 euros. A bicicleta pode ser levantada numa estação e entregue noutra diferente. Se a pessoa não entregar é contactada. Se houver avarias, a associação também presta a assistência. Este inovador programa público de utilização de bicicletas é uma realidade em muitas capitais europeias. “A bicicleta, como alternativa aos meios de transporte existentes, dada a sua versatilidade, transporta milhares de pessoas na Europa para a escola, a universidade, o emprego ou simplesmente numa utilização mais recreativa e de lazer”, afirma Jorge Rocha. “Numa era onde se procuram implementar soluções de transporte amigas do ambiente, a utilização da bicicleta como veículo de transporte na cidade ganha cada vez mais adeptos”, acrescenta. Grande mobilidade, redução das emissões de carbono e melhoria da qualidade de vida e saúde, através do exercício físico efectuado, são alguns dos benefícios avançados. “Há a possibilidade de fazer chegar pessoas aos locais onde o automóvel e os transportes públicos não chegam”, aponta Jorge Rocha, garantindo que “não nos queremos substituir ao Toma, aos taxistas ou aos transportes públicos, queremos ser complementares”. O responsável da associação Marcar o Ritmo revela três exemplos de utilizadores – uma estudante da Irlanda, que utiliza todos os dias a bicicleta para se deslocar para a ESAD, um homem que aproveita para fazer a actividade física diária e um construtor civil que à segunda-feira chega de carro à cidade, estaciona no parque junto à PSP, vai ao posto de turismo levantar a bicicleta, dá as voltas pelos locais de trabalho e a meio da tarde entrega a bicicleta. A bicicleta permite levar pequenas cargas, num cesto à frente. As estações funcionam das 10h às 19h, de segunda a sexta-feira, e aos fins-de-semana e feriados das 10h às 13h, e das 15h às 19h, embora dependentes do funcionamento dos locais onde se encontram. No Verão haverá mais horas.   Francisco Gomes

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