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PCP quer movimento popular em defesa da Lagoa

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O PCP das Caldas quer falar com todos os partidos com assento na Assembleia Municipal e com a maior parte das associações ambientais para criar um movimento em torno da Lagoa de Óbidos. A ideia partiu de Vítor Fernandes, Ana Rebelo e António Barros, que numa conferência de imprensa chamaram a atenção para os reais […]
PCP quer movimento popular em defesa da Lagoa

O PCP das Caldas quer falar com todos os partidos com assento na Assembleia Municipal e com a maior parte das associações ambientais para criar um movimento em torno da Lagoa de Óbidos. A ideia partiu de Vítor Fernandes, Ana Rebelo e António Barros, que numa conferência de imprensa chamaram a atenção para os reais problemas da Lagoa de Óbidos. No dia em que os comunistas falavam aos jornalistas a água que circulava na aberta estava a pouco mais de 18 passos do muro da Avenida do Mar, e segundo o que pudemos apurar, nos próximos dias há marés altas e marés de lua, o que agudiza ainda mais as preocupações dos responsáveis locais. Vítor Fernandes denunciou que desde 92 a 2004 foram realizados dez estudos e quatro projectos, tendo-se gasto cerca de 1,3 milhões de euros, mas “nada foi feito”. Os comunistas marcaram esta conferência para fazer cumprir o programa de campanha, tendo já marcada uma palestra para dia 29 de Janeiro, no auditório da Câmara, sobre a Linha do Oeste. “O desaparecimento da Lagoa de Óbidos e da Praia da Foz do Arelho preocupa-nos. A história da Lagoa parece uma telenovela. Sucessivos governos e até presidentes da República já falaram sobre a Lagoa, mas ninguém faz nada”, denuncia Vítor Fernandes. “Perante esta situação calamitosa, não podemos deixar de considerar no mínimo inexplicável que a recente deslocação do primeiro-ministro José Sócrates ao distrito de Leiria não tenha enquadrado na sua agenda uma visita à Foz do Arelho, para que lhe fosse possível constatar localmente a nossa realidade. Nem as declarações proferidas nesse dia pela Ministra do Ambiente, de que seriam antecipadas as dragagens são suficientes para nos tranquilizar”, manifestou o comunista. “Há uma apatia muito grande e depois vêm com uma solução de se fazer mais um estudo”, declarou. Por tudo isto Vítor Fernandes considera que “chegou a hora de se fazer alguma coisa. Temos de vir para a rua e mobilizar todos os partidos, as associações e a sociedade civil. Temos de agitar este problema que não sai dos gabinetes. Nós, PCP, sozinhos não temos capacidade de mobilização e por isso temos de conversar com os restantes parceiros e apelamos para que alguma coisa seja feita”. António Barros voltou a frisar que se for preciso irá “acampar na margem da Lagoa até que o problema seja resolvido”, fazendo jus à mesma declaração que tinha proferido na Assembleia Municipal e onde desafiou os restantes partidos a fazerem o mesmo. “Deve ser a população a protestar e a reclamar. Não vamos fazer a mobilização sozinhos, porque tem de haver unanimidade nessa acção para ter impacto necessário para que haja uma intervenção”, sublinhou António Barros. Ana Rebelo aproveitou o assunto para estranhar “a falta de intervenção das associações ambientalistas e até dos mariscadores” em torno da Lagoa de Óbidos, que têm vindo a observar todos estes acontecimentos “sem fazerem nada”. Da parte do grupo parlamentar do PCP na Assembleia da Republica foi apresentado um documento que interpela o Governo no sentido de saber “quais as explicações para a inércia do INAG”, bem como “que tipo de medidas concretas foram tomadas para garantirem a defesa da Lagoa de Óbidos e a praia da Foz do Arelho”.   Carlos Barroso

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