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Ricardo Araújo Pereira no CCC

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“Comecei por fazer rir a minha avó, que me dizia que não tinha piada”   “Boas gargalhadas”, foi o que aconteceu no auditório pequeno do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha na passada quinta-feira, com a presença de Ricardo Araújo Pereira, um dos elementos dos Gato Fedorento, que foi o protagonista principal […]
Ricardo Araújo Pereira no CCC

“Comecei por fazer rir a minha avó, que me dizia que não tinha piada”   “Boas gargalhadas”, foi o que aconteceu no auditório pequeno do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha na passada quinta-feira, com a presença de Ricardo Araújo Pereira, um dos elementos dos Gato Fedorento, que foi o protagonista principal do Café Literário organizado pela  Livraria Loja 107. Esta iniciativa contou com um auditório completamente esgotado, muito pela presença de Ricardo Araújo, que durante mais de duas horas apresentou o seu livro “Novas Crónicas da Boca do Inferno”, e respondeu às muitas perguntas relacionadas com o colectivo a que pertence, os Gato Fedorento. Foi diante de uma plateia divertida que Ricardo Araújo Pereira fez um breve resumo da sua biografia. Filho de um piloto da TAP e de uma hospedeira de bordo, foi com serenidade e espontaneidade que disse que andou numa escola de freiras e ficava muitas vezes com a sua avó, que já faleceu, que estava sempre mal disposta, e que adorava fazê-la rir. “Na infância comecei por fazer rir a minha avó (uma das pessoas mais importantes da sua vida) que ria-se e depois me dizia: ”Não tens piadinha nenhuma!”, referiu, explicando que foi com a avó que descobriu a sua profissão.    Contou também que sempre se sentiu atraído por aquilo que leva as pessoas a rir, o modo como riem e a contracção dos músculos. Referiu ainda que “o sorriso faz sempre a pessoa bonita”. A expressão facial despertou nele um especial interesse que procurou descobrir, desenvolver e aprofundar ao longo dos anos. Abordou várias teorias do riso com a interpretação de alguns filósofos.  Sendo um benfiquista ferrenho, Ricardo Araújo Pereira ainda teve tempo de responder a várias perguntas relacionadas com a equipa das águias.  Um elemento da plateia referiu que depois da jornalista Judite Sousa, o humorista foi um dos elementos da televisão portuguesa que mais políticos entrevistou, no programa “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios”, que deu grandes audiências à SIC. Sobre isso disse: “Pensámos que era giro fazer o programa com os políticos, onde eles pudessem responder a perguntas que não são exactamente as mesmas que respondem em outros sítios, apesar de serem os mesmos assuntos”, explicou, acrescentando que “as figuras estavam mais divertidos nos bastidores do que em directo”. “Na entrevista a esmagadora maioria estava mais nervosa que eu, porque lidar mal com o registo humorístico é uma coisa que é desconfortável para quem vê”, adiantou. Segundo o humorista, “houve uma pessoa que não estava minimamente nervosa, talvez o único que lá foi, Mário Soares”, revelou. Ricardo adiantou ainda que “o assistente de realização perguntou-lhe uns segundos antes de ele entrar em directo se ele estava nervoso e ele que respondeu, de forma irónica que já esteve contra o Cunhal, portanto, não estava nervoso para ir à televisão”. Quanto à figura política que gostou mais de entrevistar, disse que não distingue. “Houve algumas figuras que recusaram o convite, mas aqueles que aceitaram a entrevista ganharam logo a minha simpatia, portanto, nunca distingui entre eles”, apontou. Ricardo Araújo Pereira não quis comparar os convidados garantindo que todos “foram surpreendentes”. No entanto, referiu que houve alguns que tanto o surpreenderam a ele como ao público. Deu como exemplo o antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, que “é muito mais expansivo nos bastidores do que é em frente às câmaras”.   Segundo este comediante, os elementos do Gato Fedorento são amigos de longa data, e “daí o sucesso dos sketches”. Ricardo Araújo Pereira disse ainda que neste momento estão livres, sem nenhuma ligação directa a uma estação televisiva, o que para ele é óptimo porque já não é obrigado a “ir às galas chatas”.   “Novas Crónicas da Boca do Inferno” é o livro em que Ricardo Araújo Pereira reúne as cem melhores crónicas que publicou na revista Visão. A editora Tinta da China é a responsável pela edição do livro, que é um segundo tomo de “Crónicas da Boca do Inferno”, no qual se coligiram igualmente os textos que o autor escreveu para a Visão. Com ilustrações de João Fazenda, a obra é uma colecção hilariante, carregado da mais fina ironia e humor requintado,  a que o autor já habituou o público. Estas crónicas sarcásticas do humorista têm incluído um desdobrável, e respectivo manual de instruções, a partir do qual cada leitor pode montar uma crónica “estilo móvel do Ikea”. Ricardo Araújo Pereira terminou com uma sessão de autógrafos onde o humorista se mostrou muito disponível e simpático.

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