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Quercus contesta fusão entre a Resioeste e a Valorsul

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O dirigente da Associação Quercus, Rui Berkemeier sustenta que o Ministério do Ambiente está a enganar as autarquias do Oeste quanto à fusão da Resioeste com a Valorsul. Em comunicado a Plataforma das organizações ambientalistas Quercus, MPI Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente e ADAL Associação de Defesa do Ambiente de Loures, divulgam publicamente […]

O dirigente da Associação Quercus, Rui Berkemeier sustenta que o Ministério do Ambiente está a enganar as autarquias do Oeste quanto à fusão da Resioeste com a Valorsul. Em comunicado a Plataforma das organizações ambientalistas Quercus, MPI Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente e ADAL Associação de Defesa do Ambiente de Loures, divulgam publicamente que “o Ministério apoiou a fusão da Valorsul e a Resioeste desconhecendo que a Valorsul não tem capacidade para incinerar resíduos da Resioeste”. Os ambientalistas agarram-se a um relatório de sustentabilidade da Valorsul que “indicam claramente que desde 2002, que o incinerador daquela empresa não tem capacidade para incinerar todos os resíduos dos municípios servidos pela Valorsul, pelo que não poderá receber os resíduos da Resioeste”. Com este documento a Quercus afirma que “o Ministério ou ignorava esta situação, o que é grave, ou mais grave ainda procurou esconder essa realidade quando questionado sobre este assunto”, refere a associação dirigida por Rui Berkemeier. “Os dados são demasiado esclarecedores para sequer merecerem qualquer tipo de discussão. A Valorsul desde 2002 que envia grandes quantidades de resíduos para aterro o que demonstra claramente a incapacidade do incinerador”. No documento divulgado na internet na página da Quercus é ainda denunciado que “os dados de 2008 não estão disponíveis”. Os ambientalistas agarraram-se ainda ao facto da empresa Valorsul ter divulgado que “apenas nos últimos dois anos é que o incinerador não teve capacidade”, o que para a Quercus “é uma informação incompleta. “A Valorsul disse também que em 2010 vai poder incinerar 613 mil toneladas, valor que nunca conseguiu incinerar, pelo que facilmente se conclui que essa afirmação não é de todo credível”. “Falta de transparência com que este processo tem sido conduzido, com estudos que suscitam as maiores dúvidas quanto ao rigor dos dados, ao equilíbrio das análises e à boa fé das conclusões, numa conduta que escamoteia, junto das populações e das associações de ambiente, o que está verdadeiramente em causa, faz com que estejamos cada vez mais certos da pertinência das questões que têm vindo a ser colocadas pela Plataforma”, anotam. “As câmaras do Oeste estão a ser enganadas pelo Ministério do Ambiente e queremos que o ministério pare este processo de fusão, uma vez que a incineradora não tem capacidade para queimar os resíduos da Resioeste”, alertou por último Rui Berkemeier. A Plataforma ambientalista espera agora uma resposta da parte do Ministério do Ambiente, mas este através da agência Lusa fez saber que o processo de fusão é da iniciativa da Empresa Geral de Fomento e dos municípios, considerando existirem “benefícios de natureza ambiental” com a fusão, pelo desvio de 100 mil toneladas por ano do aterro da Resioeste, situado no concelho do Cadaval, dando-lhes “um encaminhamento ambientalmente mais nobre como é a incineração com a produção de energia”. Recorde-se que todos os Municípios do Oeste com a excepção do Cadaval já aceitaram o processo de fusão. Carlos Barroso

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