Numa operação conjunta a ASAE e PSP de Peniche foram apreendidos artigos com o valor comercial de 47 mil euros supostamente contrafeitos que estavam à venda na feira anual da cidade piscatória. A operação decorreu no dia 4 de Agosto durante a feira das Festas de Nossa Senhora da Boa Viagem, no Campo do Baluarte em Peniche. As autoridades de segurança alimentar e económica com o apoio de equipas do corpo de intervenção, pessoal da investigação criminal e elementos policiais da esquadra de Peniche, cinotécnicos da PSP de Coimbra, detectaram 16 crimes, sendo identificado um suspeito e apreendidos cerca de 3400 artigos, entre vestuário, calçado, relógios, DVD’s e CD’s e acessórios de moda, tudo no valor aproximado de 47 mil euros. A PSP para além da segurança, que efectuou à entidade envolvida na operação, procedeu ainda à recuperação e apreensão de 1.137 pares de meias de homem e criança em virtude de existirem suspeitas das mesmas terem sido objecto de furto de um armazém de uma loja Chinesa, na cidade de Loures. Foram identificados dois indivíduos do sexo masculino, os quais não apresentaram qualquer prova da aquisição do material. Um dia antes desta operação já a PSP de Peniche com a sua patrulha regular ao mercado identificou dois homens e a uma mulher, que tinham na sua posse cerca de 8.974 pares de peúgas que ao serem confrontados para apresentarem documentos que comprovassem a sua aquisição, não o fizeram, pelo que viram o material apreendido. Os autos da operação e das apreensões foram enviados para o Ministério Público. Para Jorge Martins comandante da PSP de Peniche e comandante interino da Divisão da PSP de Caldas esta operação visou controlar os prevaricadores, mas também garantir a segurança dos consumidores. “É para que estes artigos não cheguem ao consumidor, mas também para penalizar aqueles que insistem em vender este tipo de material que não corresponde ao artigo verdadeiro. São peças contrafeitas e com esta acção protegemos os interesses dos consumidores, que não compram gato por lebre, mas também estamos a proteger os direitos daqueles que são tutelares da produção industrial”, explicou. Carlos Barroso