A Polícia Marítima de Peniche, através dos seus destacados na Praia da Foz do Arelho, interditou o cais da Lagoa. Esta acção surge depois dos vários alertas dados pela entidade marítima ao Instituto da Água, que agora delega na Administração da Região Hidrográfica do Tejo, mas que até à data ainda não resolveu a segurança da infra-estrutura, que tem vários pilares em suspenso. “Por razões de segurança foi interditado o cais à ancoragem de embarcações, mas também à circulação de pessoas”, disse o comandante da Polícia Marítima, Guerreiro Cardoso. Esta decisão serve para prevenir eventuais acidentes, tendo em conta a época balnear. Uma draga que esteve na Lagoa em 1995 terá embatido na estrutura. Há cinco anos um dos pilares estava descolado da laje superior, e actualmente são três os pilares nessa situação. A agravar tudo isso está o facto de as águas terem avançado e com essa erosão terem removido a areia que fazia parte da sustentabilidade do cais, o que elevou o perigo de colapso e do aparecimento das sapatas, onde está assente o cais. Carlos Barroso