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Obras durante duas semanas para repôr a “aberta” da Lagoa

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O Instituto Nacional da Água (INAG) avançou na passada segunda-feira com obras de reposicionamento da “aberta” da Lagoa de Óbidos mas os autarcas consideram a intervenção insuficiente. “A intervenção visa minimizar a situação e não resolvê-la. Vamos aguardar com o desenrolar das obras para ver o que isto vai dar. Eu espero uma obra de […]
Obras durante duas semanas para repôr a "aberta" da Lagoa

O Instituto Nacional da Água (INAG) avançou na passada segunda-feira com obras de reposicionamento da “aberta” da Lagoa de Óbidos mas os autarcas consideram a intervenção insuficiente. “A intervenção visa minimizar a situação e não resolvê-la. Vamos aguardar com o desenrolar das obras para ver o que isto vai dar. Eu espero uma obra de mais profundidade e que dê mais garantias. O INAG diz que os técnicos aconselham este tipo de solução e nós vamos ver o resultado”, afirmou Fernando Horta, presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho, que soube da intervenção na embocadura da Lagoa de Óbidos durante a reunião de acompanhamento, que decorreu no Governo Civil de Leiria, no passado dia 28. O presidente da Junta classifica ainda esta intervenção de “curta” e de “pequena escala porque será feita a partir de terra”. “Preferia uma intervenção com uma dragagem que permitisse repor o cordão dunar, e mais areia na praia, porque a quantidade de areia que vão pôr não vai acrescentar nada à praia. Esperamos apenas que a intervenção assegure a troca de águas com maior afluência”, comentou. A intervenção prevê a retirada de cerca de 30 mil metros cúbicos de areia da zona das pranchas, em frente ao Palacete, com a sua colocação na zona da aberta, deslocando a embocadura para sul. A intervenção custa cerca de 150 mil euros e demorará perto de duas semanas. “É uma intervenção muito localizada e que se resume à zona da aberta até às chapas, mas nós observamos que a Lagoa está asfixiada a montante”, apontou o autarca. O presidente da Junta confessou também que pediu aos técnicos do INAG para realizarem esta intervenção durante a noite, tendo em conta que já existem pessoas a frequentarem a praia da Foz, mas até agora ainda não obteve qualquer garantia desta sua pretensão. “Vai haver sempre impacto com o estaleiro e máquinas, mas se as obras decorressem durante a noite, não ocupariam o areal durante o dia e deixariam mais espaço para as pessoas estarem na praia”, indicou. Entretanto as Câmaras Municipais de Caldas da Rainha e Óbidos e as Juntas de Freguesia da Foz do Arelho, Nadadouro, Santa Maria e Vau emitiram um comunicado onde consideram “urgente” a intervenção que vêm reivindicando há vários meses, “na sequência da alteração substancial da localização do areal das praias do Bom Sucesso e Foz do Arelho, que a manter-se comprometeria a época balnear em toda a margem Norte”, mas garantem continuar a exigir ao Ministério do Ambiente a realização de “obras de desassoreamento antes da data anunciada” ou seja, em 2011. O comunicado enviado pelo gabinete de imprensa da Câmara de Óbidos é assinado por Fernando Costa, Telmo Faria, Fernando Horta, César Pereira, Sérgio Félix e Joaquim Martins, que sustentam que a possibilidade dos Municípios poderem realizar intervenções em permanência, com a colocação de pequenas dragas na Lagoa de Óbidos “deveria ser avaliada como uma solução mais duradoura, que evitaria os longos e complexos processos de adjudicação, com os quais o ecossistema da Lagoa de Óbidos não se compadece”. Com o deslocamento da aberta para norte, houve também outras zonas que ficaram à vista ou mais sensíveis. Fernando Horta confessou que o cais é uma dessas zonas, podendo-se notar ausência de areia por debaixo dos pilares. Há igualmente tubos de esgotos de águas pluviais a descoberto. Confrontado com o facto da tampa do exutor que antes estava em frente ao Cais da Praia e que com o avanço das águas desapareceu, Fernando Horta justificou a ausência daquele equipamento com um esclarecimento que lhe foi dado. “Aquela não era uma tampa do exutor, mas antes uma caixa de uma zona técnica de um cabo que acompanhava o exutor e que estava afastado e nem sequer estava em utilização. O que aconteceu para ela desaparecer, não sei”, relatou. Carlos Barroso

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