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Elevação de A-dos-Francos e Foz do Arelho a vila é votada a 12 de Junho

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No dia 12 de Junho vai ser votada na Assembleia da República a elevação a vila das aldeias de A-dos-Francos e Foz do Arelho, revelou o deputado do PS, António Galamba, que foi o primeiro promotor desta medida. “Na conferência de líderes realizada na Assembleia da República, em que participei em representação do Grupo Parlamentar […]
Elevação de A-dos-Francos e Foz do Arelho a vila é votada a 12 de Junho

No dia 12 de Junho vai ser votada na Assembleia da República a elevação a vila das aldeias de A-dos-Francos e Foz do Arelho, revelou o deputado do PS, António Galamba, que foi o primeiro promotor desta medida. “Na conferência de líderes realizada na Assembleia da República, em que participei em representação do Grupo Parlamentar do PS, ficou agendado para o dia 12 de Junho, pelas 12h00, em Plenário, a discussão e votação dos projectos de elevação das localidades de A-dos-Francos e da Foz do Arelho a Vila. Chegará assim a bom porto um processo legislativo iniciado a 18 de Julho de 2008 quando apresentei dois projectos de lei. Nesse tempo ninguém acreditava que, nesta legislatura, algum projecto fosse aprovado”, referiu o deputado. Numa visita dias depois às localidades de A-dos-Francos e Foz do Arelho e tentando obter reacções sobre esta novidade e sobre os possíveis benefícios que a elevação a vila pode trazer, fomos confrontados com duas realidades completamente diferentes. Manuela Lopes deseja que haja uma transformação de A-dos-Francos. “Deve vir para cá mais um banco, a GNR e mais comércio”, defendeu. “Venho de Lisboa à procura deste sossego e sendo vila esta pacatez pode desaparecer. Ser vila pode ser bom por um lado e mau por outro” opinou Ana Lopes, acrescentando que “as pessoas cada vez mais refugiam-se nestas aldeias para fugir da confusão”. “Gosto de A-dos-Francos por ter este silêncio. Ouvir os passarinhos e de quando em vez um tractor a passar”, frisou ainda Ana Lopes. “Passar a vila é uma evolução e um orgulho”, exprimiu Térsia Fernandes. Ideia partilhada por Luís Oliveira, que ainda assim mostra alguns receios. “As pessoas é que desenvolvem a terra. Poderá trazer para aqui algumas coisas que não fazem falta à terra. O ambiente pode passar a ser outro”, receia. Itelvina Martins e Idalina Lourenço são da opinião que A-dos-Francos ser vila “é sempre outro estatuto”, congratulando-se com a construção do Colégio Frei Cristóvão, pois “trouxe muita gente jovem para A-dos-Francos”. Teresa Santos espera que haja “mais espectáculos culturais”, enquanto que para Maria Amador a passagem a vila “é um contentamento”. António Rasteiro apontou que faz falta a presença da GNR. O comerciante Carlos Sousa considera que a passagem a vila “vai trazer mais pessoas” a A-dos-Francos. “Se for vila, vai ter mais ajudas do Governo e precisamos de estradas com melhores ligações à futura vila, disse José Casaleiro, agricultor de profissão. Já do lado da Foz do Arelho, as preocupações reflectem-se essencialmente com a praia e com a falta de estacionamento no centro da futura vila. “A Lagoa de Óbidos, a maior do país e uma das maiores do Mundo, está maltratada, porque tem 32 metros de lodo”, denuncia Humberto Gomes. “Passando a Vila, a Foz do Arelho poderá talvez receber mais bancos, mais caixas multibanco, mas fazem falta alguns serviços de hotelaria e mais parques de estacionamento”, sustentou Hélia Silva, referindo que “o comércio no centro do lugar tem decrescido devido à falta de estacionamento”. “É óptimo e trará benefícios para a terra. Espero que consigam fazer as dragagens na Lagoa e que haja mais bandeiras azuis nas praias da Foz e da Lagoa, um posto de correios noutro local, melhorias em parques infantis e construção de uma piscina de água salgada e outra piscina para se fazer hidroterapia”, comentou Teresa Marques. A comerciante indica que “as verbas descentralizadas deverão ser maiores e logo poderão ser feitas mais obras”. “Em termos populacionais, não sei que interesses podem haver em ser vila. Eu desconheço e duvido que a população saiba”, afirmou Vítor Família, destacando que “gostaria que tivesse havido uma sessão de esclarecimento sobre este tema”. Carlos Barroso

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