Ricardo Lemos, deputado pelo PSD e trabalhador da empresa Contact, aproveitou a oportunidade de estar presente nesta última Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, uma vez que esteve ausente na anterior, para se mostrar incrédulo com aquilo que foi dito sobre o Call Center. “Eu trabalho na Contact e quis aqui vir hoje deixar um pedido. Na Contact as pessoas assinam contratos de trabalho com o Grupo Espírito Santo, têm prémios de assiduidade e de produtividade, têm o ordenado pago ao final do mês. Têm progressão na carreira e ascendem a cargos de chefia. É um trabalho que requer alguma qualificação e a Contact aposta na formação profissional. Aquilo que foi dito causou mal-estar aos trabalhadores da Contact. Um partido que sempre foi reconhecido por defender os direitos dos trabalhadores não deve levar ao extremo de criticar empresas e os seus métodos de fornecer postos. Um posto de trabalho precário é a apanha da fruta, porque é sazonal. Trabalhar para o Grupo Espírito Santo com um contrato de trabalho assinado e com as condições que poucas empresas das Caldas têm, parece-me injusto e perigoso”, afirmou. Em resposta o deputado da CDU, Vítor Fernandes, esclareceu que “os trabalhadores da Contact assinam um contrato a termo e não um contrato de trabalho permanente. Se é contrato a termo é trabalho precário, porque quando acaba o contrato podem ficar sem trabalho”, disse. Carlos Barroso