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Escritora Alice Vieira na Escola de Santa Catarina Sala cheia para receber a escritora Alice Vieira, que no passado dia 6 esteve na Biblioteca da Escola de Santa Catarina, em visita inserida no âmbito da Semana da Leitura, iniciativa da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura. Reconhecida tanto a nível nacional como internacional como uma […]
Semana da Leitura

Escritora Alice Vieira na Escola de Santa Catarina Sala cheia para receber a escritora Alice Vieira, que no passado dia 6 esteve na Biblioteca da Escola de Santa Catarina, em visita inserida no âmbito da Semana da Leitura, iniciativa da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura. Reconhecida tanto a nível nacional como internacional como uma notável escritora de literatura infanto-juvenil, Alice Vieira cativou durante mais de uma hora as crianças do 5º e 6º ano. Excelente comunicadora, o encontro foi um sucesso, que certamente ficará para sempre na memória destes alunos, que não pouparam a escritora de perguntas. Alice Vieira fez uma retrospectiva de toda a sua carreira, dando a conhecer, entre outros episódios, aquele em que iniciou a sua caminhada no mundo da literatura. Tudo aconteceu por acaso, no final da década de 70, por influência dos seus filhos que, certo dia, se queixaram da ausência da mãe. Então os três juntaram-se para escrever uma história com base em acontecimentos comuns do dia-a-dia das suas crianças. O resultado foi o premiado livro “Rosa, minha irmã Rosa”, a primeira obra da autora. “O bichinho pegou e a partir do primeiro livro foram muitas as editoras a solicitar mais obras”, disse Alice Vieira, acrescentando que já tem “cerca de 70 livros publicados”. A escritora revelou ainda aos alunos que o seu contacto com a escrita não se restringe unicamente à publicação de livros, uma vez que desde os 17 anos se dedica, de corpo e alma, à sua primeira grande paixão profissional, o jornalismo. Do seu currículo falou dos trabalhos realizados nos extintos “Diário Popular” e “Diário de Lisboa”, no “Diário de Notícias” e, mais recentemente, no “Jornal de Notícias”, último diário este onde continua a exercer funções de jornalista. Escolher entre o jornalismo e “escrever livros” é tarefa muito difícil para esta cidadã natural de Lisboa: “Não consigo prescindir de nenhumas destas duas actividades. Se por um lado gosto imenso de escrever livros, por outro faz-me falta a escrita do jornal, a adrenalina diária vivida num jornal. São tipos de escrita diferentes… mas não consigo viver sem as duas”, apontou. A jornalista contou aos alunos que a sua infância foi passada a ler. “Não tinha muitos brinquedos, portanto, lia tudo que tinha à frente”, sublinhou. Muitas das histórias do seu imaginário nascem de factos extraídos do seu dia a dia e no seu trabalho enquanto jornalista. “Ando sempre com um caderno e quando estou no café ou no transporte público tiro notas do que as pessoas dizem e quando vou escrever as minhas histórias vou aos meus apontamentos e nasce a minha criatividade”, explicou. A visita de Alice Vieira a esta escola teve a colaboração da Livraria Martins Fontes. Inês Silva, da Benedita, que recentemente publicou, a sua primeira obra, foi outra escritora convidada, que falou com os alunos do oitavo e nono ano. A escritora Vanda Marques, também da Benedita, foi à escola e encontrou-se com as crianças do pré-escolar e do 1.º ano, onde apresentou o livro “A Padeira da Aljubarrota”. Foi no âmbito do Plano Nacional de Leitura que o Agrupamento de Escolas de Santa Catarina comemorou a Semana da Leitura. Sílvia Pedro, professora de português, coordenadora deste projecto, considera estas actividades muito positivas como forma de promover a leitura nas crianças. “Este ano tivemos um pai que foi à Escola de Alvorninha contar uma história e também dinamizámos uma actividade nova intitulada “Tempo de Ler”, onde todos os alunos, professores e funcionários do agrupamento pararam para ler durante 45 minutos”. O Concurso “Escrita Criativa”, a criação da letra do hino alusivo aos quinze anos da escola, Sopa de Letras, entre outras, foram as actividades que decorreram durante a passada semana. Luís Jermando, coordenador da Biblioteca da Biblioteca da Escola de Alvorninha, dinamizou uma actividade intitulada “Ar Burrinho”, que envolveu o texto poético e a rima. Marlene Sousa

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