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Abertura do Vivaci Caldas gera expectativa

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Aguarda-se com grande expectativa a conclusão do centro comercial Vivaci Caldas da Rainha, cuja data apontada para a inauguração é 25 de Novembro, abrindo ao público no dia seguinte. Os moradores e comerciantes no Bairro Lisbonense não vêem a hora dos trabalhos ficarem concluídos, pelos transtornos que o ruído, movimentação e ocupação do estaleiro de […]
Abertura do Vivaci Caldas gera expectativa

Aguarda-se com grande expectativa a conclusão do centro comercial Vivaci Caldas da Rainha, cuja data apontada para a inauguração é 25 de Novembro, abrindo ao público no dia seguinte. Os moradores e comerciantes no Bairro Lisbonense não vêem a hora dos trabalhos ficarem concluídos, pelos transtornos que o ruído, movimentação e ocupação do estaleiro de obras provocaram. Mas segue-se outra fase difícil – a de adaptação ao previsível grande afluxo de pessoas ao novo centro comercial. O certo é que o sossego naquela zona jamais será o mesmo. Nesta altura fica também a dúvida se foram implementadas as melhores soluções para a circulação rodoviária e pedonal, o que só se conseguirá avaliar após a abertura. Segundo o JORNAL DAS CALDAS apurou, a empresa construtora, do Grupo FDO, garante que as obras terminarão antes da inauguração do centro comercial, que representa um investimento total de 34,6 milhões de euros e permitirá a criação de cerca de mil postos de trabalho directos e indirectos. O novo Vivaci possui uma área bruta de construção total de 32.756 metros quadrados e uma área bruta locável de 14.200 metros quadrados. Terá quatro pisos comerciais, 60 lojas, 14 restaurantes, cinco salas de cinema, um supermercado e um parque de estacionamento coberto em três pisos subterrâneos com capacidade para 460 viaturas. Foi já confirmada a presença de várias lojas do Grupo Inditex – com as insígnias Kiddy´s Class, Pull & Bear, Oysho, Stradivarius, Bershka e Zara Lefties –, bem como da loja de roupa para crianças Zippy, da loja de moda Tribo, da Page One, da loja de desporto Sportzone, da livraria Bertrand, da Multiópticas, do supermercado Pão de Açúcar, da loja de electrodomésticos Rádio Popular, dos Cinemas Vivacine em parceria com a Zon Lusomundo, da cervejaria Portugália e da Burguer Ranch. O Millenium BCP terá uma agência no novo centro comercial. A comercialização do Vivaci Caldas da Rainha é da responsabilidade da Jones Lang LaSalle. Caso não fuja às semelhanças com o mais novo centro comercial Vivaci, inaugurado na Guarda, disporá de algumas valências que o tornam um centro ecológico, com o pré-tratamento de esgotos e o sistema de poupança de água – através de colocação de torneiras temporizadas e do aproveitamento da água dos reservatórios de incêndio para alimentação de torneiras de serviço e de lavagem. Na mesma linha, quanto ao sector da segurança, disporá de um sistema automático de detecção de incêndios e de vigilância em circuito fechado de televisão. O espaço comercial integrará ainda portões corta-fogo nos parques, bem como processos automáticos de extinção de incêndios, de desenfumagem dos estacionamentos e de detecção de fugas de gás nas caldeiras, entre outras valências. O espaço possuirá ainda escadas rolantes. A Central de Informação foi a agência escolhida, em concurso, para a campanha de lançamento e o evento de inauguração do centro comercial. O projecto incluiu toda a comunicação externa junto da população, bem como a gestão da comunicação junto dos media. A construção foi efectuada ao longo de 19 meses. Inicialmente estava previsto chamar-se Fórum Teathrum, mas a FDO preferiu o seu novo conceito denominado Vivaci (“uma cidade mais viva”), insígnia sob a qual tem neste momento dez projectos de centros comerciais em desenvolvimento (Guarda, Caldas da Rainha, Maia, Évora, Setúbal, Lamego, Barcelos, Felgueiras, Beja e Vila Nova de Gaia), num investimento global de 400 milhões de euros. A derrocada da fachada do Hotel Lisbonense, em Julho deste ano, que a FDO estava a requalificar, fez atrasar a reabertura da unidade hoteleira, o que agora se prevê para o primeiro semestre de 2009. Contudo, esta era já a data agendada quando o Vivaci Caldas foi apresentado à imprensa, em Outubro de 2007, pelo que a abertura em simultâneo nunca foi uma promessa do promotor imobiliário. Na última decisão da Câmara Municipal sobre a obra do Hotel Lisbonense, devido a um requerimento apresentado pela FDO relativo às condicionantes da execução que originaram a replanificação dos trabalhos, foram aceites as seguintes datas para construção da estrutura e alvenarias do Hotel: Até 30 de Novembro, a execução da estrutura de betão armado do Hotel até à quarta laje; Até 30 de Dezembro, a execução da estrutura da cobertura; Até 30 de Janeiro de 2009, a conclusão de toda a estrutura e alvenarias. Foi aceite uma garantia bancária, que será accionada caso as obras do Hotel não se encontrem concluídas nos prazos referidos. Os vereadores do PS votaram contra, explicando que “apesar da mais valia que será para a cidade, trata-se de uma construção e não já uma reconstrução com salvaguarda da memória histórica e construtiva do imóvel e a não consecução de um projecto urbanístico que possibilite a ligação do Hotel/Centro Comercial ao Centro Histórico e ao Centro Termal”. Concorrência da Sonae Já com a construção do centro comercial em curso, a FDO foi surpreendida com o anúncio da instalação de outra grande superfície nas Caldas da Rainha – o Centro Bordalo (ex-Rainha Shopping), da Sonae, o que levou à elaboração de uma carta de protesto enviada ao presidente da Câmara. “Para garantir a estabilidade mínima deste investimento, é necessário que seja garantido apenas o Vivaci Caldas da Rainha, permitindo à FDO e aos lojistas deste empreendimento condições mínimas de funcionamento e de gestão do seu negócio que garantam o sucesso desta operação. Bastou por exemplo, ser do conhecimento dos lojistas em geral que a Sonae já está a comercializar o possível centro comercial deles, que já não assinaram os contratos, até que seja aprovado ou não este novo projecto”, manifestou na ocasião Manuel Ferreira Dias, presidente da FDO. O empresário pediu a Fernando Costa que tivesse em conta que “a eventual presença de outro centro comercial na cidade das Caldas da Rainha só deverá ser uma realidade após o período mínimo da maturidade do Vivaci Caldas da Rainha”. A carta serviu de pressão e a autarquia acabou por retardar a aprovação do centro comercial da Sonae, que está ainda em fase de licenciamento. A FDO já anteriormente tinha estado em litígio com a Câmara das Caldas, por causa da construção do Centro Cultural e de Congressos (CCC). O concurso público tinha sido ganho pelo consórcio Ensul/FDO, mas desentendimentos quanto ao pagamento de equipamentos que não foram especificados no caderno de encargos desta infra-estrutura levaram o caso a tribunal. A autarquia chegou a acordo com o consórcio, que desistiu da construção, que viria a ser adjudicada à empresa Mota-Engil, Engenharia e Construção SA. Foi nessa altura que a FDO manifestou interesse em construir um centro comercial junto ao Hotel Lisbonense. Desafios ao comércio tradicional Fernando Rocha Pereira, administrador da FDO Imobiliária, acredita que este centro comercial será a principal âncora do comércio tradicional nas Caldas da Rainha, porque o projecto irá atrair mais clientes e visitantes. “O centro comercial vai ser uma cidade dentro da própria cidade. Queremos cobrir as necessidades diárias dos caldenses e da população dos concelhos vizinhos, devido à actual oferta comercial integrada”, adiantou o administrador. Mas o comércio tradicional deverá perder uma parte substancial dos seus clientes quando os novos “shoppings” (Vivaci Caldas e Centro Bordalo) entrarem em funcionamento na cidade. Esta é, pelo menos, a principal conclusão de um inquérito efectuado pela Associação Comercial dos Concelhos de Caldas da Rainha e Óbidos (ACCCRO) nas ruas do centro da cidade, incluindo Bairro Azul e Avenida 1º de Maio, a 490 pessoas. Segundo o inquérito, 39% dos consumidores tenciona fazer menos compras no comércio tradicional quando surgirem os novos “shoppings”. “É inevitável, vai ser uma novidade, as pessoas vão querer conhecer e passear nestas grandes superfícies, e neste período haverá uma quebra nas compras”, comentou João Frade, presidente da Associação Comercial dos Concelhos de Caldas da Rainha e Óbidos (ACCCRO). No entanto, para este responsável, apesar do impacto, os comerciantes também poderão retirar alguns dividendos. “Irão criar maiores dificuldades ao comércio tradicional, mas também podem trazer mais pessoas às Caldas, que posteriormente poderão vir a visitar a cidade. Não podemos ver os centros comerciais só pelo lado negativo. Temos de ter consciência de que as pessoas das Caldas já se deslocavam a outras grandes superfícies para fazerem compras. Era normal encontrar pessoas das Caldas em Torres Vedras ou Lisboa, a consumirem nas grandes superfícies e seria se calhar um erro não deixarmos que se instalassem aqui para depois as pessoas irem para fora fazer compras. Se calhar é preferível que venham às Caldas fazer compras e que depois saibamos trazê-las até ao centro da cidade, onde elas também podem ver as montras e fazer compras”, manifestou João Frade. E se se não se consegue vencê-los, o melhor é juntar-se a eles: “É claro que vão obrigar os comerciantes a estabelecerem novos horários de funcionamento, se calhar vamos ter de alargar um pouco o trabalho no que diz respeito à hora de almoço e um pouco para lá do jantar. Vamos ter de começar a pensar que os estabelecimentos estejam abertos pelo menos até às dez da noite, para podermos competir com as grandes superfícies”. Francisco Gomes

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