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Criado movimento para a segurança e formação rodoviária no Oeste
Envolver a comunidade, levando-a a adotar comportamentos cívicos e de prevenção no dia a dia na estrada, de forma a reduzir a sinistralidade, é o objetivo do MOVI – Movimento para a Segurança e Formação Rodoviária, criado por um conjunto de escolas de condução dos concelhos de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Peniche, que gostaria que o Oeste fosse “a capital da segurança rodoviária em 2015”.
17-12-2013 |
Francisco Gomes (texto) Carlos Barroso (foto)
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Apresentação do MOVI, na Albergaria Josefa d’Óbidos |
A apresentação do movimento teve lugar na passada sexta-feira na Albergaria Josefa d’Óbidos e contou com a presença de Pedro Heliodoro e Mário Carinhas, sócios-gerentes da escola de condução Santa Maria, de Óbidos, Mário Rui, gerente da escola de condução Cadaval, escola de condução Cordeiro, no Bombarral, escola de condução Baleia e escola de condução Duarte, em Peniche. Participaram ainda na sessão José Nascimento, consultor, e Sobreiro Duarte, responsável da Sentidos Dinâmicos, ligada à formação de condutores e à segurança rodoviária. O MOVI vai procurar atingir os seus objetivos através de simulacros, workshops e iniciativas de caráter gratuito a realizar em escolas e empresas. Será também desenvolvido um questionário a 200 pessoas sobre conhecimento do Código da Estrada, que irá integrar um estudo sobre as atitudes e comportamentos dos condutores. Para os responsáveis do MOVI, que estão abertos à participação de mais escolas de condução, a faixa etária mais problemática situa-se entre os 24 e os 30 anos. E como “anúncios na televisão não chegam”, decidiram criar parcerias para a realização de ações de sensibilização, em conjunto com forças de segurança, bombeiros e proteção civil, escolas e associações de estudantes, autarquias e comunicação social. “É inédito as escolas de condução associarem-se e pretende-se criar ações de sensibilização principalmente junto de jovens condutores, para que tenham consciência de que é fundamental terem mais atitude comportamental ao conduzir”, manifestou Mário Carinhas. Para José Nascimento tem de haver “um esforço concertado de todos para educar, dar a conhecer as boas práticas da condução na estrada e alertar para as conduções irresponsáveis”. ”Este esforço de prevenção vale a pena se pensarmos que se salvarmos uma vida, salvamos uma família da desgraça”, adiantou. Sobreiro Duarte criticou a formação inicial de condutores: “Está péssima, não está enquadrada com as necessidades e ao longo dos anos tem vindo a degradar-se e cada vez mais é necessário agir, não só em termos técnicos como comportamentais. Existe uma má preparação dos condutores e há um índice de reprovações elevado. As escolas de condução têm um papel fundamental na redução da sinistralidade, mas perante as suas capacidades financeiras não é possível haver milagres”. Pedro Heliodoro admitiu que uma formação mais frequente dos condutores é um desafio que vai ser encarado pelo MOVI. “Os condutores estão abandonados. Após tirarem a carta de condução não existe mais atualização de conhecimentos e limitam-se a renovar as cartas”, sustentou.
Francisco Gomes (texto) Carlos Barroso (foto)
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